domenica 9 settembre 2007

Fè, Boas Obras e Crianças-Soldados

"De que vale ao homem conquistar todos os tesouros da terra e perder sua alma?" Jesus

Mais o menos um més atrás assisti um Filme com Di Caprio, Blue Diamond que atrás de uma trama tipicamente Hollywoodiana trata também dos Baby Soldiers.Fiquei verdadeiramente horrorizado e me questionei como cristão. Quem são os Baby Soldiers? Aki vou colocar trechos de um documento da Agencia Fides.


(Agência Fides). São as crianças-soldado que combatem em ¾ dos conflitos no mundo. São mais de 300.000 jovens entre 7 e 17 anos que estão atualmente empenhados em 36 conflitos sanguinosos, 12 dos quais se combatem na África.
Experiência de morte que as crianças realizam por causa de adultos sem escrúpulos, que as recrutam com a violência e a chantagem para viver experiências traumatizantes.
Muitas dessas histórias começam depois que as crianças ficam órfãs de seus pais por consequência da guerra. Outras vezes, são sequestradas dentro de suas famílias, são recrutadas na estrada ou ameaçadas.
Muitas vezes apanham, são ameaçadas de morte, drogadas, obrigadas a se transformar em delatores, levadas a cometer ações de violência contra pessoas do próprio vilarejo…
………. ..Segundo um relatório das Nações Unidas, nos últimos dez anos, morreram nas guerras dois milhões de crianças e quatro milhões ficaram gravemente mutilados. Números alarmantes que nos demonstram uma autêntica “matança de inocentes”, mesmo quando essas vítimas são obrigadas a se tornar carrascos.

Nos que se consideramos cristãos, devemos entender que uma criança trabalhando com uma arma na mão è algo de monstruoso, não tem explicação nenhuma que pode tornar uma situação como esta tolerável o comprensivel. Pena a aceitação que nos como humanidade somos completamente falidos. Os adultos que as recrutam também são vitimas de situações de violência e pobreza estremas causadas das injustiças sociais, devemos aceitar que a opulência das nossas mordomias, gastronômicas como de bens de consumo são em parte causa destes horrores , conseguidas as custas da carne e do sangue de outros que vivem marginalizados e estuprados, entre estes as crianças soldados. Vou colocar aki em baixo uma lista de países aonde estas crianças vem usadas.

Dados da ONU

Onde as crianças são obrigadas a matar
Colômbia, Mianmar, Sri Lanka, Afeganistão, Somália, Burundi e República Democrática do Congo utilizam 150.000 crianças-soldado. Mas o problema é muito mais difundido e segundo algumas fontes, o problema diz respeito a ¾ das guerras atualmente em curso no planeta.

Ásia
Mianmar é o país que detém a triste primazia do mais alto número de crianças-soldado na Ásia: cerca de 70.000. Os jovens integram as forças armadas governamentais e constituem a parte mais dócil e obediente: são utilizados para várias funções, desde a cozinha até as frentes de batalha, e são vítimas de abusos físicos e privações no primeiro sinal de rebelião.
Em Sri Lanka, a oposição armada dos Tigre Tâmeis conta numerosos menores entre suas unidades combatentes, apesar do governo negar o fato. Entre os recrutas desse exército de menores, estão também muitas meninas, adestradas para ações suicidas porque passam desapercebidas pelas autoridades.
No Nepal, estima-se que cerca de 30% dos combatentes do partido comunista seja constituído por crianças.
No Iraque dos anos 90, 23.000 menores entre 12 e 17 anos foram adestrados nos grupos da “Juventude de Saddam”.
No Afeganistão, os Talebãs utilizam os jovens recrutados nas escolas corânicas perto do Paquistão e, nos momentos tensos da invasão norte-americana, as frentes de batalha foram reforçadas com a presença de crianças.

África
A Campanha “Stop all’uso dei bambini soldato” (Não ao uso de crianças-soldado) denuncia a presença de menores nos conflitos africanos na Costa do Marfim, Libéria, Serra Leoa e República Democrática do Congo.
Na África Subsaariana, são 120.000 as crianças, algumas com apenas 7 anos, que combatem habitualmente nos conflitos.
Em Uganda, um alto número de crianças, fala-se de cerca de 10.000, foi sequestrado na parte setentrional do país por parte do Grupo armado de Resistência do Senhor (LRA) e obrigado a ações de guerrilha.
No Quênia, muitos jovens de estrada foram recrutados pelas milícias hutu nos anos do conflito Ruanda- Burundi.
Em Serra Leoa, mais de 5.000 crianças se enfrentam divididas entre as frentes das forças governamentais e da oposição e após as negociações de paz, o Ruf libertou 700 crianças-soldado que não puderam regressar para suas casas porque os pais se envergonhavam dos crimes cometidos pelos seus filhos.
Dez mil crianças combatem no Sudão, a maioria das quais recrutada à força com ameaças à família.

América Latina
Na América Latina, a Colômbia encontra-se em primeiro lugar neste triste ranking, com 14.000 meninos e meninas, até mesmo de 10 anos, que combatem nos grupos armados dos narcotraficantes. “Os menores continuam a ser usados nos conflitos não somente como soldados, mas também como escravos sexuais. O problema não está diminuendo, e a cada novo conflito, os menores correm o risco de ser envolvidos nas hostilidades”, denunciou Casey Kelso, coordenador da campanha “Stop all’uso dei bambini soldato”, à qual aderiram, pelo menos formalmente, 111 nações. Mas não todas, como vimos, respeitam os compromissos. (M.F.D’A.) (Agência Fides 27/3/2004)


O fato que uma criança aprenda a manusear com agilidade uma arma leve, que se torne um assassino e que se habitue a uma vida como guerrilheiro, não cancela em nenhum modo as responsabilidades morais dos adultos que a obrigaram a conduzir este tipo de vida, acabando com qualquer possibilidade de uma futura reinserção na sociedade da qual foi retirada.
Diante deste fenômeno que, segundo os especialistas militares, não tende a diminuir, mas que parece destinado a aumentar nos próximos anos, a ONU e muitas organizações de defesa dos direitos do homem estão se mobilizando para impor sanções, também de ordem comercial, aos países que não respeitarem as convenções internacionais de defesa dos direitos e da dignidade da infância (a partir da Convenção dos Direitos da Infância de 1989).
Mesmo que em diversos países seja proibido que uma crianças combata antes dos 15 anos de idade, muitas associações humanitárias lutam para que o limite de idade passe a pelo menos 18 anos.
De fato, isto significaria não somente proteger um número muito mais alto de menores, mas bloquear a proliferação de armas leves e advertir os países envolvidos no dramático problema das crianças-soldado.
Os recentes episódios de terrorismo internacional deixam entrever a “transversalidade” da presença dos menores em ações violentas, um fenômeno que não diz respeito somente a cada uma das nações, mas principalmente a situações de violência que se inserem em um projeto global, com bases operacionais locais, nas quais também são utilizados menores. Fato que confirma a consolidada certeza de que a violência não tem bandeiras, mas somente uma única cor: a cor do sangue.

Não podemos continuar entendendo o Evangelho como um meio para obter algo em troca de nada.Questiono muito este negocio que a salvação não vem através as boas obras mas só através a Fé. Deveríamos entender e colocar de forma inquestionável o que são as boas obras e o que è a Fé.

Sera que se pode ter Fé em Deus e ter uma vida consumista? Sera que se pode ter Fé em Deus e aceitar que com o lixo produzido por uma nossa família em um dia, na Africa se sustenta uma família por trés dias?Sera que se pode ter e virar o rosto ao passar na frente de um faminto? Se existe uma diferencia em acreditar na existência de Deus e ter Fé em Deus devemos focalizar esta diferença, entender-la e parar de se justificar escondendo-se atrás de frases feitas.

Com amor em Jesus

guido

2 commenti:

  1. Pode-se incluir nessa pesquisa o enorme núero de crianças que são usadas na guerrilha urbana do narcotráfico no Brasil, principalmente nos grandes centros. Crianças de 10, 11, 12 anos que andam com fuzil na mão fazendo patrulhamento do tráfico em cidades como o Rio de janeiro e São Paulo.

    QUE DIFERENÇA FAZEM OS CRISTÃOS NO MUNDO??????????????

    Jonas Santana Pereira

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  2. Jonas Este documento tinha uma segunda parte que vou postar hoje e que fala do Brasil.
    Um abraçao

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