venerdì 31 agosto 2007

Para o Paulo Brabo :-)

Depois da sua decisão de fechar os comentários no seu blog.
Do meu coração para o ...... seu ...........


http://www.youtube.com/watch?v=dHpSCHxb780

Babem

.


Florianópolis para quem não a conhece, è um dos lúgares mais bonitos que já vi e aonde também morei por doze anos.
Muitos vão pensar que já foi mais bonita mas este è o limite de quem vive na saudade do ontem.





Outros vão pensar nos defeitos e nas problemáticas mas não è este o momento.






Aki hoje quero falar de uma ilha deitada ao longo da costa sul brasileira, cheia de praias, cada uma diferente e mais bonita da outra,






uma natureza que chega a ser selvagem, mata atlântica, dunas, lagoas, cachoeiras, morros e uma boa dose de infraestruturas que também rendem um lugar mais acolhedor.




O que sempre me impressiona são os fim de tarde das cores maravilhosas, dos por de sol de Floripa que eu acredito ser entre os mais bonitos do mundo.





Estas fotos sao obra do meu grande e amado amigo Jaime Assis Cordeiro que as emprestou.

Babem!!

Per Sorridere (Post.Maurizio)

La divertente ricerca citata dal Daily Star
Chili di troppo? Il calcio meglio del sesso

Secondo uno studio del 118footie.com: in una gara si possono bruciare quasi
mille calorie (pari a tre ore di passione infuocata)


LONDRA (Gran Bretagna) - Il calcio è meglio del sesso. Almeno se si vuole perdere peso. A sostenerlo è una divertente ricerca svolta dal sito inglese 118footie.com. Stando ai risultati, pubblicati non senza malizia dal Daily Star, tifare per la propria squadra del cuore avrebbe effetti dimagranti sorprendenti: in una partita si possono, infatti, bruciare la bellezza di quasi 1000 calorie (934,5 per la precisione), equivalenti a tre ore di sesso infuocato o a una corsa di 40 minuti, ma anche a poco meno dell’ammontare calorico di 2 Big Mac (1180 calorie), 8 lattine di birra (1267) o 220 grammi di cioccolato. E moltiplicando il valore medio della singola gara per l’intera stagione, ovvero 38 partite, il consumo energetico supera addirittura le 35.500 calorie.

IL NUTRIZIONISTA: «FARE TIFO ATTIVO» - Spiega Adam Carey, nutrizionista sportivo: «Fare un tifo attivo per la propria squadra è sicuramente un gran bel modo di perdere chili e tanto più si resta lontani da birra e dolci, tanto più si uscirà dallo stadio magri e in forma». Ma anche restarsene al calduccio a casa, a guardare il match preferito davanti alla tv, permette di stringere qualche buco della cintura, visto che in un campionato si arrivano a bruciare più di 26.144 calorie, che fanno una media di 688 a match. Guardando, invece, alle singole attività durante una partita, esultare per un gol o alzarsi dal proprio posto in continuazione per incitare i propri beniamini fa consumare 81,5 calorie ogni volta, mentre scaricare la propria rabbia sull’arbitro o prendersela con i suoi assistenti costa 60 calorie in meno ogni volta.

LE SQUADRE PIU' «LIGHT» - Basandosi su questi dati, è stato quindi possibile stilare una sorta di classifica delle squadre più «light» della Premier League e la vittoria è andata al Manchester United, con 43.477,5 calorie bruciate da ogni singolo fan nella passata stagione. Secondo posto per il Tottenham, con 42.978,5, mentre il Blackburn conquista il terzo gradino del podio con 42.571 calorie consumate. United e Arsenal a parte (i londinesi sono quarti), le altre due «grandi sorelle» della Premier non sono messe benissimo: il Chelsea è, infatti, in tredicesima posizione, mentre il Liverpool un gradino più sotto, con un distacco di circa 2000 calorie dai Red Devils. Pessime notizie anche per il Manchester City che perde nettamente il derby con lo United piazzandosi all’ultimo posto della graduatoria con poco più di 40.000 calorie e meritandosi l’assai poco invidiabile titolo di club «meno sano» della Premier.

giovedì 30 agosto 2007

Maurizio


Nella mia vita dire amico vuol dire Maurizio.
Per grande che sia l'importanza che do alla parola amico e chi mi conosce bene sa quanto sia grande, sicuramente Maurizio è da sempre e sempre sarà il mio miglior amico.
Siamo cugini di due sorelle che erano unitissime, Luciana e Clara la mamma di Maurizio, Zia Clara per me che mi ha perfino allattato.
Abbiamo condiviso quasi tutto tranne la stessa donna, per fortuna, anche se la stessa stanza per fare sesso si :-) se l Hotel Malesia di bangkok potesse parlare :-)
Abbiamo lavorato assieme, viaggiato, studiato, conversato per ore, sognato tantissimo e condiviso tanto senza mai litigare veramente.
L'unica cosa che abbiamo imparato è che non possiamo giocare a pallone in due squadre che giocano contro, pena calcioni e vomitate.
Ci siamo riempiti le giornate della nostra gioventù a vicenda, Morra te li ricordi quegli Agosto a sentirci gli Stadio e giocare a Napoleon in una Roma calda e deserta?
Abbiamo vissuto e sentito un po quel legame che è dei fratelli gemelli tanto che quando io sono andato a vivere in Brasile ci siamo sentiti entrambi un po menomati da quanto eravamo abituati ad affrontare qualsiasi cosa insieme.
Qualche dispiacere ce lo siamo dati a vicenda come era inevitabile.
Ma il nostro legame è di quelli che non possono esserere scalfitti da episodi.
Abbiamo vissuto per 13 anni a più di 10000 km di distanza senza che dentro e tra di noi cambiasse nulla.
Siamo diversi in tanto e credo questo sia un bene.
Tra le cose che voglio chiedergli, tra quelle pubblicabili in aperto, sicuramente c'è che vorrei smettesse di fumare al più presto e di entrambi riuscire a trovare un po di tempo per ogni tanto, andarci a vedere la Roma all'Olimpico poiché sappiamo che li su quegli spalti abbiamo insieme vissuto emozioni di un intensità incredibile.
Ti voglio un bene immenso
guido

Oração

Gostei muito do texto do Pr. Ricardo Gondim que vçs podem encontrar na integra em www.ricardogondim.com.br (Por que tamanha tempestade)
Tem algo que sempre me fez sentir culpado quando orando pedia coisas concretas ao Senhor.
Capacitar-me, me dar a força de enfrentar algo è uma coisa me entregar de mao beijada è outra. Aki esta uma parte do texto a vçs as conlcusoes.

guido


....................Afastei-me do deus pagão comumente acessado pela oração em muitas igrejas evangélicas. Já não consigo relacionar-me com uma divindade que cobra complicados mecanismos religiosos para atender seus filhos. Convenci-me de que Deus é pai e que esse atributo o torna diferente dos ídolos.
Fico estarrecido ao ler o Sermão da Montanha no Evangelho de Mateus e constatar que Jesus não é levado a sério:

“Portanto eu lhes digo: 'Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao comer ou beber, nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir...'

Portanto, não se preocupem dizendo: 'Que vamos comer?' ou 'Que vamos beber?' ou 'Que vamos vestir?' Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o vosso Pai sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã...”.

Este trecho denuncia que a maioria dos cristãos não trata a mensagem de Jesus com seriedade. Se encarasse, repensaria o significado de suas orações. Orar não serviria para implorar bens materiais, (qualquer um) mas para ser íntimo de Deus. Segundo, acatei as palavras de Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Ousei pensar no conceito mais amplo dessa afirmação, e parece que isso é intolerável para alguns.

Entretanto, não retrocederei em afirmar que a verdade cristã promove uma liberdade que não se restringe a escapar do mal e do pecado.

Continuo a repetir o que sempre preguei: o propósito de Deus na criação foi tornar-nos participantes da sua natureza; isso também significa ser livre.

Assim, estou disposto a ordenar minha existência com a percepção de que Deus estabelece relacionamentos autênticos com seus filhos e preserva, soberanamente, o livre-arbítrio individual. Deus nunca encabresta vontades. Entendo a história a partir da “Ética da Responsabilidade” e não do fatalismo.

Caminho consciente de que nenhum desses conceitos seja herético ou estranho à fé cristã - existem inúmeros textos sagrados e uma história milenar que lhes dão credibilidade.

Quem discorda de mim não precisa acender fogueira ou jogar pedras. Procuremos ser tolerantes e elegantes já que as "unanimidades são burras".

Ninguém merece ser demonizado quando pensa com integridade.

Soli Deo Gloria.

O DIA DO MEU BATISMO


(Jonas no Rio)



Foi um dia maravilhoso

Faltavam dois dias para eu sair do Brasil.

La na PIB de Florianópolis.

Dentro do Batistério na minha frente o meu amado irmão e Pastor Paulo Solonca e do meu lado o meu também amado irmão e amigo Jonas, no meu coração na minha mente e na minha alma o Senhor Jesus.

Jonas e o Pr.Paulo me ampararam espiritualmente em dias difíceis e me mostraram através o exemplo todas as coisas que palavras, livros e textos não conseguem fazer com a mesma contundência.

O Pr Paulo com a sua postura, a sua inteligência, o seu saber e a sua ironia aparecia quando eu mais precisava e conversando sempre me mostrava que tinha alguma saida me esperando, nunca deixou eu desanimar, nunca quis demolir as minhas argumentações e duvidas teológicas

Jonas com a sua amizade e com uma Bíblia na mão achada sobre uma mesa na minha casa, começou a me questionar ate um dia me apresentar o Pr. Paulo, Jonas que atrás do ar severo tem um olhar de mel, um coração generoso e fiel, uma inteligência viva, uma cultura não comum e que pensa o tempo inteiro em como servir nosso Senhor através o amor para os mais humildes e necessitados.Ele não se preocupa tanto em falar quanto em fazer.

Devo reconhecer que do lado destes craques, imperfeitos como todos mas especiais para muitos, foi fácil de mais conseguir enchergar que Jesus esteve sempre do meu lado só esperando eu enchergar-Lo.

Vos amo muito.


guido

Per Sorridere Ma Non Troppo


Me l'ha seganalata mio cugino Maurizio stamattina.

//Un uomo di circa 30 anni è stato legato a un lampione da due «giustizieri» incappucciati e poi cosparso di catrame e piume in una strada di Taughmonagh ( Irlanda del Nord) mentre una piccola folla (che comprendeva anche donne e bambini) assisteva alla terribile scena. Al collo della vittima esposta alla pubblica gogna i due hanno appeso un cartello con la scritta «I’m a drug dealing scumbag» («sono uno spregevole spacciatore») e poi hanno inviato le immagini ai giornali (foto dal sito del Daily Mail)//

mercoledì 29 agosto 2007

Mas sera porque?

Triste mundo aquele dos Blogueiros cristãos.
Está todo mundo (quase todo, graças a Deus) com uma pedra na mano procurando alvos.
Um exercito de sem pecados com a mira certeira.
Homo-sexuales, espíritas e corajosos pensadores os mais procurados como sempre.
Um exercito de pessoas sem duvidas, que parece esquecer que ate Jesus teve duvidas.
Vivenciamo um mundo cheio de dores, atrocidades e calamidades uma recrudescência de fanatismos religiosos que não se encontrava a séculos em tamanha escala e ainda existe gente crista procurando exaltar diferencias.
E quem no nome de Jesus deveria espalhar amor e tolerância faz o contrario. Nestes dias fiquei estudando a vida de Francesco D'Assisi e lendo o pouco que escreveu e que chegou ate nos fiquei verdadeiramente emocionado a ver tamanha amor e coerência, não encontrei uma só palavra de acusa contra ninguém, ele só se preocupava em servir Nosso Senhor , em ajudar pobres e doentes , orar, não ter absolutamente nada a mais do necessário e nunca uma palavra de acusa.
Na sua humildade, buscava unir-se sempre mais a Deus, desejando a confraternização de todos os seres, sem distinção de raça, credo ou cor. Ele repetia:

Todos os seres são iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos e seu objetivo final.
(peguei no wiki)

Con Gesu nel cuore

guido

martedì 28 agosto 2007

Francesco D'Assisi



Não tem ninguém que viveu de forma tanto coerente quanto Francesco o convite a seguir Nosso Senhor deixando verdadeiramente e completamente tudo pra trás.
O que me emociona mais é a simplicidade do seu viver do seu falar e o amor que conseguia ter para todas as obras de Deus, uma pessoa, uma pedra, um astro o um pássaro, Francesco os amava intensamente.


Cântico ao Irmão Sol.

Altíssimo, onipotente, bom Senhor,
Teus são o louvor, a glória, a honra
E toda a bênção

Só a ti Altíssimo, são devidos;
e homem algum é digno
De te mencionar.

Louvado sejas, meu Senhor,
Com todas as tuas criaturas,
Especialmente o Senhor irmão Sol,
Que clareia o dia
E com sua luz nos alumia.
E ele é belo e radiante
Com grande esplendor.
De ti, Altíssimo, é a imagem.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pela irmã Lua e as Estrelas,
Que no céu formaste claras
E preciosas e belas.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Vento,
Pelo ar, ou nublado
Ou sereno, e todo o tempo,
Pelo qual às tuas criaturas dás sustento.

Louvado sejas, meu Senhor
Pela irmã Água,
Que é mui útil e humilde
E preciosa e casta.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Fogo.
Pelo qual iluminas a noite.
E ele é belo e jucundo
E vigoroso e forte.

Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a mãe Terra,
Que nos sustenta e governa,
E produz frutos diversos
E coloridas flores e ervas.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pelos que perdoam por teu amor,
E suportam enfermidades e tribulações.
Bem aventurados os que sustentam a Paz,
Que por ti, Altíssimo, serão coroados.

Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a Morte corporal,
Da qual homem algum pode escapar.
Ai dos que morrerem em pecado mortal!
Felizes os que ela achar
Conformes à tua santíssima vontade,
Porque a morte segunda não lhes fará mal!

Louvai e bendizei a meu Senhor,
E dai-lhe graças,
E servi-o com grande humildade.

domenica 26 agosto 2007

Alessandro


Na nossa familia temos também um mala, muito amado, ingrato que ameaça nao querer voltar.
guido

Gostosas lembranças

Me lembro de quando eu criança Mamma declamava Carducci a decoro ela era esplendida sabia acender na nossa fantasia todas as cores, tonalidades, musicas e emoções. ....Saudade dela..
Saibam que todas as vezes que leio estas linhas as lagrimas enchem os meus olhos e um turbino de emoções me invade tudo.

Della Canzone di Legnano
di Giosue Carducci

PARTE I [1879]


IL PARLAMENTO

I.

Sta Federico imperatore in Como.
Ed ecco un messaggero entra in Milano
Da Porta Nova a briglie abbandonate.
«Popolo di Milano,» ei passa e chiede,
5 «Fatemi scorta al console Gherardo.»
Il consolo era in mezzo de la piazza,
E il messagger piegato in su l'arcione
Parlò brevi parole e spronò via.
Allor fe' cenno il console Gherardo,
10 E squillaron le trombe a parlamento.


II.

Squillarono le trombe a parlamento:
Ché non anche risurto era il palagio
Su' gran pilastri, né l'arengo v'era,
Né torre v'era, né a la torre in cima
15 La campana. Fra i ruderi che neri
Verdeggiavan di spine, fra le basse
Case di legno, ne la breve piazza
I milanesi tenner parlamento
Al sol di maggio. Da finestre e porte
20 Le donne riguardavano e i fanciulli.


III.

«Signori milanesi,» il consol dice,
«La primavera in fior mena tedeschi
Pur come d'uso. Fanno pasqua i lurchi
Ne le lor tane, e poi calano a valle.
25 Per l'Engadina due scomunicati
Arcivescovi trassero lo sforzo.
Trasse la bionda imperatrice al sire
Il cuor fido e un esercito novello.
Como è co' i forti, e abbandonò la lega.»
30 Il popol grida: «L'esterminio a Como.»


IV.

«Signori milanesi,» il consol dice,
«L'imperator, fatto lo stuolo in Como,
Move l'oste a raggiungere il marchese
Di Monferrato ed i pavesi. Quale
35 Volete, milanesi? od aspettare
Da l'argin novo riguardando in arme,
O mandar messi a Cesare, o affrontare
A lancia e spada il Barbarossa in campo?»
«A lancia e spada,» tona il parlamento,
40 «A lancia e spada, il Barbarossa, in campo.»


V.

Or si fa innanzi Alberto di Giussano.
Di ben tutta la spalla egli soverchia
Gli accolti in piedi al console d'intorno.
Ne la gran possa de la sua persona.
45 Torreggia in mezzo al parlamento: ha in mano
La barbuta: la bruna capelliera
Il lato collo e l'ampie spalle inonda.
Batte il sol ne la chiara onesta faccia,
Ne le chiome e ne gli occhi risfavilla.
50 È la sua voce come tuon di maggio.


VI.

«Milanesi, fratelli, popol mio!
Vi sovvien» dice Alberto di Giussano
«Calen di marzo? I consoli sparuti
Cavalcarono a Lodi, e con le spade
55 Nude in mano gli giurâr l'obedïenza.
Cavalcammo trecento al quarto giorno,
Ed a i piedi, baciando, gli ponemmo
I nostri belli trentasei stendardi.
Mastro Guitelmo gli offerí le chiavi
60 Di Milano affamata. E non fu nulla.»


VII.

«Vi sovvien» dice Alberto di Giussano
«Il dí sesto di marzo? Ai piedi ei volle
Tutti i fanti ed il popolo e le insegne.
Gli abitanti venian de le tre porte,
65 Il carroccio venía parato a guerra;
Gran tratta poi di popolo, e le croci
Teneano in mano. Innanzi a lui le trombe
Del carroccio mandâr gli ultimi squilli,
Innanzi a lui l'antenna del carroccio
70 Inchinò il gonfalone. Ei toccò i lembi.»


VIII.

«Vi sovvien?» dice Alberto di Giussano:
«Vestiti i sacchi de la penitenza,
Co' piedi scalzi, con le corde al collo,
Sparsi i capi di cenere, nel fango
75 C'inginocchiammo, e tendevam le braccia,
E chiamavam misericordia. Tutti
Lacrimavan, signori e cavalieri,
A lui d'intorno. Ei, dritto, in piedi, presso
Lo scudo imperïal, ci riguardava.
80 Muto, col suo dïamantino sguardo.»


IX.

«Vi sovvien,» dice Alberto di Giussano,
«Che tornando a l'obbrobrio la dimane
Scorgemmo da la via l'imperatrice
Da i cancelli a guardarci? E pe' i cancelli
85 Noi gittammo le croci a lei gridando
- O bionda, o bella imperatrice, o fida,
O pia, mercé, mercé di nostre donne! -
Ella trassesi indietro. Egli c'impose
Porte e muro atterrar de le due cinte
90 Tanto ch'ei con schierata oste passasse.»


X.

«Vi sovvien?» dice Alberto di Giussano:
«Nove giorni aspettammo; e si partiro
L'arcivescovo i conti e i valvassori.
Venne al decimo il bando - Uscite, o tristi,
95 Con le donne co i figli e con le robe:
Otto giorni vi dà l'imperatore -.
E noi corremmo urlando a Sant'Ambrogio,
Ci abbracciammo a gli altari ed a i sepolcri.
Via da la chiesa, con le donne e i figli,
100 Via ci cacciaron come can tignosi.»


XI.

«Vi sovvien» dice Alberto di Giussano
«La domenica triste de gli ulivi?
Ahi passïon di Cristo e di Milano!
Da i quattro Corpi santi ad una ad una
105 Crosciar vedemmo le trecento torri
De la cerchia; ed al fin per la ruina
Polverosa ci apparvero le case
Spezzate, smozzicate, sgretolate:
Parean file di scheltri in cimitero.
110 Di sotto, l'ossa ardean de' nostri morti.»


XII.

Cosí dicendo Alberto di Giussano
Con tutt'e due le man copriasi gli occhi,
E singhiozzava: in mezzo al parlamento
Singhiozzava e piangea come un fanciullo.
115 Ed allora per tutto il parlamento
Trascorse quasi un fremito di belve.
Da le porte le donne e da i veroni,
Pallide, scarmigliate, con le braccia
Tese e gli occhi sbarrati al parlamento,
120 Urlavano - Uccidete il Barbarossa -.


XIII.

«Or ecco,» dice Alberto di Giussano,
«Ecco, io non piango piú. Venne il dí nostro,
O milanesi, e vincere bisogna.
Ecco: io m'asciugo gli occhi, e a te guardando,
125 O bel sole di Dio, fo sacramento:
Diman la sera i nostri morti avranno
Una dolce novella in purgatorio:
E la rechi pur io!» Ma il popol dice:
«Fia meglio i messi imperïali.» Il sole
130 Ridea calando dietro il Resegone.


sabato 25 agosto 2007

Eu mesmo

As vezes e sempre por acaso descubro o que as pessoas acham de mim e que eu nunca imaginaria.
Infelizmente na esmagadora maioria das vezes são pareceres ruim sobre a minha pessoa.
Assim descobri que muitos tem medo do meu jeito de reagir e por isso que não me jogam na cara as minhas falhas, que quero sempre ter razão, que dificilmente deixo a ultima palavra para os outros, que sou mentiroso, polémico, malandro e que è difícil me dar presentes pq facilmente não gosto do que recebo.
Todas as vezes fico chocado, não tanto com a descoberta de ter estes defeitos mas com o nunca ter me dado de conta de qual era a verdadeira percepção que os outros tinham de mim, uma sensação que me lembra aquela vez que vendo umas fotos perguntei a minha mulher quem era aquele cara gordo que estava comendo melancia e ela rindo pacaramba me respondeu : "Guido estais brincando ? aquele gordo è !!"
Fico la eu me questionando de como podem continuar a gostar de mim.
O que me conforta è que todos acham que melhorei muito mas ai fico imaginando o monstro que eu era antes:-)
Pelo amor de Deus continuem a gostar de mim e a não me contar os meus defeitos!

guido

O Dunga

Ele è o meu filho maior, na realidade è meu enteado mas na medida que o tempo passa mais me esqueço que não è meu, biologicamente falando.
Eu o amo muito.
Dificilmente me diz não.
Não gosta de ficar pedindo coisas diretamente para mim mas prefere passar pela mãe.
Mas acho que è uma coisa normal visto que o pequeno faz o mesmo.
O peguei no colo que tinha trés anos hoje esta com vinte.
Ele se da bem com todos e todas as pessoas se sentem a vontade junto a ele.
Sabe ser irônico e arguto.
Ele quase não conhece malicia e muitos acham isto um defeito.
Adora ler livros ir no cinema e fazer passeios com os escoteiros, mas mais ainda brincar, toda brincadeira e boa mas do que gosta mesmo è de jogos em rede e RPG.
Não vejo a hora que ele encontre a sua estrada e o dia que me der um neto para eu poder incomodar.

venerdì 24 agosto 2007

Poesie di Mamma 3


Sabbia

A vuoto

nel pugno

calda ancora di sole

sabbia sottile.

Lo sguardo é nel nulla:

tra onde, in danza

alghe marine.

Supina

attendo

l'inganno del sonno

e fingo parole non dette,

mi filtro cosí,

tra dita

sabbia sottile.

Poesie di Mamma 2


Scrivi, mi sento dire.

Ma scrivere vuol dire

pensare a te, di te parlare,

gioire, ed impazzire

per non vederti,

non stringere la mano

che tanto poco tendi.

Se scrivere vuol dire

sapere ció che siamo

allora é folle

e t'allontano, negandoti,

dagli occhi e dalla mente.

Pensarti é troppo duro

ed io...non scrivo.

Il Profeta e il Mendicante ( In italiano)


Bar Vyta stazione Termini.

Alcuni mesi fa mentre stavo al lavoro dietro al registratore di cassa con davanti a me una variegata, lunga e disordinata fila di clienti: indiani, cinesi, giapponesi, americani, italiani, napoletani(li e si considerano una specie a parte) entra un tipo che in mezzo a tutta quella babilonia di razze, eccentricità e colori, riusciva a risultare strano! Vicino alla sessantina con i capelli lunghi la barba folta e i piedi scalzi indossava una lunga tunica color latte macchiato simile a quella che usano alcuni preti ma diversa in qualcosa.

Sembrava non essere in armonia con quello scenario come una macchia di colore persa in un film in bianco e nero oppure qualcuno che si muove a velocità normale in una scena al rallentatore.

Al momento lo giudicai male, pensai divertito : ” Ma chi è questo? Sandokan, Sai Baba o un nuovo profeta?! Deve essere un altro commediante che vuol fare il furbo”. Ce ne sono parecchi che travestiti da moderni Gesù abbindolano creduloni estorcendogli denaro.

Molto alto si muoveva disinvolto e fiero; all’inizio osservandolo da lontano mi faceva un po’ ridere ma quando fatta la fila me lo ritrovai davanti, guardandolo negli occhi mentre stava pagando una colazione gli domandai: “Ma tu che sei un profeta?”

Mi guardò fisso, con occhi scuri e vivaci, per uno o forse due secondi e mi rispose tra il serio e il divertito: “Noo.. a questa domanda non rispondo! ”, pagò prese resto e scontrino fece due passi si fermò tornò indietro e mi disse : “Ho cambiato idea in fin dei conti tu mi hai chiesto chiaramente quello che molti vorrebbero ma non fanno.” e cominciammo a conversare.

Non facemmo in tempo a presentarci e scambiarci una stretta di mano che dopo nemmeno un minuto entrò Riccardo uno dei tanti frequentatori abituali della Stazione che ha scelto Termini come dimora, cinquant’anni forse più, uscito di galera con l’indulto dove stava scontando una delle tante pene brevi che colleziona, con la sua faccia da pugile suonato sempre afono e ubriaco vaga con il volto segnato e distrutto dalle tante risse e incidenti per i quali passa nel suo stato confusionale perenne; vive chiedendo elemosina e facendo piccoli furti.

Entrò e subito cominciò a chiedere ai vari clienti presenti qualcosa da mangiare e da bere, il tipo strano che chiameremo profeta gli sorrise e gli offrì un cappuccino e un panino rifiutandogli solo qualunque tipo di alcolico : “ Ma certo che ti offro qualcosa! Mi restano… giusti giusti.. 5 euro! che sono obbligato a spendere al più presto, non voglio mai rimanere con del denaro tra le mani . ”

Cominciarono a conversare li accanto a me, io lavorando prendendo denaro e dando resti ascoltavo distrattamente cosa si dicevano.

Per prima cosa il Profeta gli chiese il nome e da quel momento cominciò a chiamarlo Riccardo poi si fece raccontare la storia della sua vita mostrando un sincero interesse ed ascoltandolo in silenzio, poi ad un certo punto gli accarezza paternamente il viso e dice: “ Riccardo lo sai si che hai degli occhi molto belli e uno sguardo particolarmente buono”.

Appena la mano del profeta comincia ad accarezzare la ruvida guancia di Riccardo un’espressione stupita e sognante comincia a dipingersi sul viso del mendicante.

La cosa mi impressionò molto, osservavo Riccardo li impietrito, emozionato e riconoscente come un cagnolino che ha appena ricevuto un prosciutto intero in regalo! Ma non grato per il cibo, grato per il segno d’affetto che aveva appena ricevuto.

Non si staccava più dal profeta, gli raccontò che non si ricordava quale fosse stata l’ultima volta che qualcuno l’avesse toccato con affetto invece che per spaccagli la faccia e prendendo tra le sue una mano del profeta lo pregò, accompagnandola, di fargli un’altra carezza. Si capiva che quella sensazione fisica provata gli era piaciuta tanto da volerla sperimentare nuovamente.

Poco dopo il profeta lanciò un occhiata al tabellone dei treni salutò calorosamente sia me che Riccardo e con un largo sorriso si avvio rapido a grandi passi a prendere il treno.

Mi voltai per osservare Riccardo che in piedi con gli occhi fissi pieni di lacrime osservava il profeta allontanarsi, ma era un Riccardo più fiero e più allegro di prima, per un istante era tornato ad essere un uomo veramente felice. Non so quanto questo sarebbe durato ma un piccolo miracolo era avvenuto.

Questa storia realmente accaduta non è importante per stabilire se il profeta fosse vero o falso in buona o cattiva fede anzi adesso che ci penso nemmeno mi rispose alla domanda diretta che gli avevo fatto, ma per sottolineare la potenza che ha l’affetto sull’essere umano.

Passiamo molto tempo leggendo e meditando su testi sacri , costruiamo associazioni e istituzioni per portare alimenti e medicine a chi ha bisogno ma se non ci ricordiamo di condire il tutto con una sincera e manifesta affettività e con tanto calore umano rischiamo di rendere il tutto poco efficacie se non quasi inutile.

Quel semplice gesto rappresentato da una carezza sincera sul volto di un disperato è stato di una potenza tremenda con effetti emozionanti.

Osservando le lacrime di Riccardo che dritto in piedi guardava quella figura amica allontanarsi, mi accorsi che scorrevano anche le mie.



guido

Compromissos

Tu fica me olhando e pedindo mais atenção.


A minha vida esta cheia de pessoas e atividades, muito mais importantes que precisam tanto da minha atenção e justamente a reclamam.

Queria te dar o melhor de mim mas muitas vezes nao consigo.

Quando fico te olhando e te analisando consigo enxergar claramente as minhas fraquezas e mediocridades.

Mas tu existe e nao poso fazer finta que nao.

Vamos encontrar um equilíbrio que seja bom para ambos.

Ou vou ser obrigado a te eliminar.


Em final de conta vç nao passa de um blog

guido

giovedì 23 agosto 2007

Meu amigo Paulo (In italiano)

Il Mio amico Paulo Brabo

Spirito arguto

Eclettico nel sapere, poeta nei versi, filosofo negli interessi, discepolo nel cuore e umano nei difetti.

Geniale nel immaginare forme e colori quanto capace nel tradurli e rappresentarli.

Una foto , un disegno a lapis, tempere o acquarelli, pixel e sooftware, versi e racconti per lui tutto fa brodo.

Amicizia strana nata in rete ma non per questo meno nobile di altre.

Mi irriga l ‘anima e gli interessi .

Mi riempie di allegria con un semplice mail.

La vita è fatta di istanti e lui me ne significa e illumina tanti.

Gli voglio un bene forte e sincero e chiedo a Dio di continuare a magnificare questi sentimenti che si incontrano e rinnovano.

guido

A Valeria ( In Italiano)

Avevo scritto questo breve racconto qualche mese fa.
Ad Aprile la mia esperienza di lavoratore interinale nel Bar della Stazione è finita.
Adesso continuo quotidianamente ad attraversarla la stazione ma è solamente un passaggio rapido come ogni altro pendolare.
Quando sono un po’ in anticipo gironzolo per perdere tempo sperando di incontrare vecchi colleghi o clienti.
Pochi giorni dopo aver cambiato lavoro camminando nella stazione vedo sdraiata per terra una figura sgraziata a pancia all’aria con una mano teneva una bottiglia di birra con l altra un mozzicone di sigaretta era proprio lei Valeria che prendeva a male parole chi le rivolgeva sguardi curiosi, gli passo accanto, le getto uno sguardo ed un sorriso, credendo che nemmeno si ricordasse chi fossi.
Faccio pochi metri quando me la ritrovo accanto chiamandomi per nome: ”Guido Guido che fine hai fatto? ” Gli racconto brevemente le mie vicissitudini lei mi guarda mi da un bel grazie e mi stampa un bacione sulla guancia “ Non sparire fatti vedere ” mi dice mentre ci salutiamo.
Oggi passando di la e chiedendo ad ex colleghi che fine avesse fatto ho saputo che è morta, l’hanno trovata cosi in una via a Trastevere.
Ci sono rimasto malissimo l'ho pianta come si piange un amico.
Prego tanto a Gesù di darle quella pace che qui su questa terra non ha trovato e magari un giorno di rincontrarla in un'altra vita e scambiarci due chiacchiere.

Stazione Termini

Decine di migliaia di persone che frenetiche vi passano, tutte prese da se stesse e dai propri problemi. Allegri turisti, nervosi pendolari, ritardatari che ritmicamente riempiono e svuotano treni, metropolitane, autobus e taxi.
In mezzo a questo formicaio di umane presenze esistono anche i frequentatori abituali, coloro che hanno eletto questo luogo per passarci il loro tempo oppure che come me ci lavorano.
I soliti personaggi che appaiono permangono e scompaiono a volte senza che nemmeno ce ne accorgiamo.
Alcuni ci colpiscono più degli altri e attraverso le loro vite e vicissitudini ci segnano,ci insegnano e ci cambiano.
Oggi voglio parlarvi di Valeria, Valeria la tossica,Valeria la pazza.
Un metro e settantacinque capelli neri normalmente tagliati corti, viso angelicale deturpato da un trucco pesante, esagerato, lividi, cicatrici, sporcizia, le braccia disseminate di buchi dalle croste nere testimonianza delle tante “pere” le occhiaie profondissime fanno il resto.
Magra e sgraziata si veste in maniera assurda e appariscente con un risultato un po’ punk tra la battona di strada e il personaggio di qualche teatro di marionette.
Ancora mi ricordo la prima volta che la vidi, fulminea entrò in un Bar afferrando veloce una bottiglia di birra e prima di essere placcata dalla sicurezza gli strappava il tappo con gli incisivi e correndo via rapida rendeva inutile qualunque reazione.
E passato più di un anno da allora ma nulla è cambiato.
Si aggira per la stazione mendicando quasi esigendo denaro o sigarette con l’eterna bottiglia di birra tra le mani, prende a male parole chiunque le porga un rifiuto o la ignori e parte in discorsi a voce alta inveendo contro qualcuno o qualcosa, fa brevi balletti si butta per terra piange e/o ride si arrabbia quando le guardie responsabili della Stazione tentano allontanarla.
Tutto quello che so su di lei è frutto di racconti e quindi anche se credo sia tutto in gran parte vero esiste sempre una piccola dose di dubbio.
Deve avere un 24 max 26 anni ma con il tipo di vita che ha condotto e le esperienze sia fisiche che emotive per le quali è passata rendono questa stima alquanto difficile e approssimativa.
Dicono sia figlia di un pezzo grosso, forse un magistrato od un prefetto e che un tempo per nulla lontano era bellissima.
La ricordano tutta in tiro allegra e gentile seduta ai tavolini dei bar e locali alla moda di Trastevere, sempre al centro dell’attenzione.
Frequentava l’alta società Romana e era modella, lavoro che l’ha portata a viaggiare e lavorare anche negli Usa.
I vari cocktail esasperati di droga, pasticche, alcool e sesso l’hanno distrutta e fatta diventare una tossicodipendente con Aids conclamato completamente fuori di testa.
Appare alla Stazione quasi tutti i giorni parla da sola a voce alta entra più volte nel Bar dove lavoro, come in tanti altri, e si arraffa una birra , ogni tanto si ricorda che deve pure mangiare e chiede un panino.
Guardandola si intravede la tremenda bellezza che fu e l incredibile voglia di distruggersi che oggi la pervade.
Quando arriva di mattina presto è abbastanza presente e sufficientemente gentile ma pian pianino le birre aumentano, l‘alcool fa il suo effetto e la gentilezza fa posto a un aggressività crescente, una spersonalizzazione che la rende imprevedibile.
L'altro ieri è apparsa accompagnata da un ragazzo, alto faccia dura di chi non lascia spazio a tenerezze sguardo interessato a qualcosa e al come conseguirlo, un altro disperato anche se meno di lei.
Mi sono soffermato a guardarla, si vedeva che lui le piaceva molto , traspariva dai suoi gesti e dai suoi sguardi anche nel suo stato alterato faceva la civetta e tutta l’umanità che normalmente scaccia da se stessa si faceva prepotentemente spazio.
Mentre l’osservavo una gran tenerezza mi riempiva il cuore insieme a tanta tristezza. Si è presentata al Bar insieme al suo “uomo” chiedendo il solito panino a scrocco e prendendosi una birra, dicendoci: ”Questa è per il mio amico.”
A quel punto Francesco il mio abituale collega di lavoro le ha detto: ”A Valè!…noi vogliamo bene solo a te e certe cose A TE!! le permettiamo ,ma al tuo ragazzo no!!
Il tono che Francesco ha usato nel parlarle suonava sincero e lasciava trasparire affetto, ha toccato qualche corda nascosta nel cuore di Valeria ed abbiamo assistito ad un piccolo miracolo.
Quella piccolissima manifestazione verbale le aveva cambiato lo sguardo, per un secondo si è tutta gonfiata gli si è allargato un gran sorriso e le si sono illuminati gli occhi, tanta gioia sprizzava dallo sguardo e dai gesti , oserei dire che era sinceramente imbarazzata. Ha accettato il nostro no tutta allegra e ringraziandoci ci ha salutati in maniera differente .Ha preso per mano il suo alto compagno e insieme si sono incamminati verso la loro giornata fatta di sigarette scroccate, spicci, eroina, qualche birra e forse anche un panino.
Ognuno di noi per incasinato, distrutto, annebbiato, disperato e amareggiato che sia non è mai indifferente ad un gesto o una parola di affetto e soprattutto, almeno ogni tant,vuole sentirsi speciale per qualcuno.


guido

Admiro

Eu nao admiro quem tem medo de livros como "Hanry Potter".

Eu nao admiro quem tem medo de pessoas boas so por elas ser espíritas o fazer parte da maçonaria.

Eu nao admiro quem acredita que os homossexuais sao mais pecadores que os heterossexuais.

Eu nao admiro quem falando com criança demoniza sexualidade e masturbação.

Eu nao admiro quem julga uma pessoa pela fe religiosa que esta professa.

Eu nao admiro quem cria ou administra lugares exclusivos para ricos ser abençoados.

Eu nao admiro quem tem Biblia mais cara que cesta basica.

Eu nao admiro quem usa a Biblia para justificar violências e guerras, penas e discriminações.

Eu nao admiro quem faz da teologia estudo para elite social ou intelectual.

Eu nao admiro quem è prepotente ou impiedoso.

Eu nao admiro quem nao se importa.

Eu nao me admiro.


Eu amo Jesus.

Eu amo quem è simples.

Eu amo quem erra e consegue sorrir de si mesmo.

Eu amo quem è intenso.

Eu amo quem ama os seus amigos.

Eu amo quem consegue ser bom pai o mae.

Eu amo todos os profetas e filósofos que pregaram o amor para o próximo.

Eu amo quem faz ética com amor.

Eu amo as crianças mas amo ainda mais os velhos.

Eu consigo ficar com raiva de quem amo mesmo que seja so por um segundo.

Eu amo os artistas.

Eu amo os olhares que conseguem me alegrar.

Eu amo quem se importa.

Eu amo meus amigos meus filhos meus pais meus parentes e a minha mulher.

Eu amo quem precisa.

Eu me amo mesmo sem me admirar.

Luciana mia Mamma


Este dia 30 de Julho Luciana iria fazer 68 anos.

Infelizmente faleceu a mais de sete.

Incrível como certas datas e momentos ficam gravados na memória da gente.

Lembro muito bem aquele dia, a Luciana nervosa sentada na cadeira, entre ela e o medico uma escrivaninha com uma chapa apoiada sobre uma lâmpada da luz fria e trêmula, eu do lado dela em pé apoiado na parede não tinha nem a coragem de ter medo.

Os seus olhos expressivos, grandes e castanhos diziam tudo, estava apavorada, através o frenético movimento das pupilas dava de imaginar o cérebro procurando desesperadamente alguma saída sem encontrarem nenhuma.

Dentro de mim eu sabia a resposta como uma rocha caindo no estanho.

Ela fingiu ser forte, suspirou profundamente os mus-colos da face salteavam em baixo da pele e mordendo-se o lábio inferior mandou o medico dizer toda a verdade assegurando lo que estava pronta a luta.

Mas não estava nada pronta.

Era o dia 13 de Setembro de 2000, no dia 21 de Novembro do mesmo ano faleceria.

Sessenta-e-nove dias na maioria pesados e tristes.

Eu me acovardei muitas vezes, deixei o meu egoísmo, a mia raiva e revolta atingir a ela colocando a minha dor a protagonista daquele drama familiar, eu no lugar d 'ela, não era a Luciana que ia dever passar por tudo aquilo! mas era a MINHA mãe.


Luciana a 61 anos era uma mulher nova, cheia de vida e projetos, poetisa, escritora e escultora, mãe maravilhosa sempre pronta a correr em ajuda de qualquer um precisasse e mais ainda de nos filhos, por banal ou egoísta que fosse o pedido. Quem a conheceu sabe que não são elogios para alguem que se foi, mas a mais pura e cristalina verdade, Luciana era amiga leal e divertida era tudo de bom e do melhor.


Não estava pronta a morrer, não ainda! naqueles 60 dias o repetiu continuamente : “Eu não posso morrer agora, não ainda”. Argumentava, falando a Deus que as 11 vezes que o bisturi já tinha cortado o seu ventre eram de bom tamanho para não dever mais nada a doenças ou hospitais mas se enganava.

Aqueles trés maços de cigarros dia que fumava a tantos anos, não a perdoaram.

Sempre foi uma pessoa espiritual e cristã mas naquele momento perdeu o rumo e o pavor ganhou da sua inteligência, se jogou na religiosidade da esperança do milagre em vez de procurar serenidade mediante a aceitação dos eventos que estão a cima da nossa capacidade lógica de entender as tristes regras que fazem parte do desenho lógico e necessário do amor criador.


Na época da descoberta da doença morávamos no Brasil, depois de aprender que a medicina oficial não lhe dava nenhuma chance fomos atrais da medicina alternativa na Itália, embarcamos dia 15 de Outubro em Florianópolis a volta de Roma, foi uma viagem terrível, Luciana em estado terminal sofria de ataques de apneia, um dos pulmões estava completamente enfartado a causa do câncer e o outro estava sob ataque de metastases mas a tripulação da Air France não mostrou compaixão, nos tratou friamente a viaje toda, como se a presença de uma pessoa sofrente criasse só incomodo.

Foi só o começo de dias cheios de hemicranias terrivelis, depressão, apneias, vomito constante e progressiva perca de controle dos esfincteres.

São detalhes mas depois de ter conhecido uma pessoa a qual durante a vida toda tinha ciúme das próprias intimidades nos machuca observar-la se mijar e cagar toda ficando encabulada.

Não consigo esquecer o dia que ela sentada na patente (tinha medo de ficar sozinha ate um segundo) pediu para mim de segurar-lhe a cabeça pq se sentia desmaiar e eu brabo respondi que era para ela parar de fazer finta de se sentir mal que era hora que reagisse, ela jurava para mim que não era fita que se sentia morrer …e eu custei a acreditar. Queria tanto voltar atrais a aquele dia e reescrever lo, correria a abraçar-la seguraria a sua fronte com a minha falando sô frases de amor, com carinho seguraria a sua cabeça e a cobriria de beijos, mas o tempo corre sô em uma direção e o que já foi feito não tem volta.

Ainda levo a vergonha destes atos comigo, a amava mais que tudo e me comportei deste jeito, não consigo acreditar. O pior era que as pessoas em nossa volta relojavam a minha presencia constante ao lado dela, eles achavam exemplar aquele filho tam presente, assim agravando os meus sentimentos de culpa.

Faleceu sô uma semana depois e eu voltaria para o Brasil de cabeça baixa um dia mais tarde, quando sozinho entrei no avião, sempre da AirFrance, me senti a pessoa mais derrotada do mundo e chorei como nunca tinha feito e como ate hoje nunca mais fiz.

guido

Amo

Amo Este calor

que consegue me derreter o coração

que me deixa sensível para as coisas do bem

que me faz chorar ao ouvir uma musica o assistir um filme

que me faz sentir triste e culpado pelos males do mundo

que me da vontade de ajudar quem precisa, perdoar os imperdoáveis, comunicar o que sinto

que me faz sentir na carne que somos uma grande familia

que consegue me convencer que ate as pedras fazem parte da criação

e que me da a certeza absoluta que

morte, doenças, injustiças, terremotos e carestias fazem parte do desenho lógico e necessário do amor criador.

Amo este calor que chamo Jesus


guido

De manha indo trabalhar

Ele?
Oh Ele! Ele mandou um trem para nos balançar

Dois banquinhos para sentar

Um raio de sol nos olhos para fechar los

Uma linda musica para despertar os sentimentos

A minha mulher apoiada em mim me segurando as manos.

E naquele instante eu era tremendamente feliz



Una mattina andando al lavoro

Lui ?

Ah Lui! mandò un treno per cullarci

Due poltrone per abbracciarci

Un raggio di sole per farci chiudere gli occhi.

Una musica tanto bella da accendere i sentimenti.

Mia moglie col capo appoggiato sulle mie ginocchia mi teneva le mani.

Ed io in quel' istante ero tremendamente felice.


guido

Cristina

E' uma amiga muito especial da minha mulher.

Ela nunca repara como vç esta vestido, se vç engordou ou emagreceu mas nao tem geito de esconder pra ela se vç esta feliz o triste, poucas palavras e ela ja sabe.

Quando conversa com vç ela precisa te tocar, adora estar de manos dadas conversando, a sua pele è macia e a sua mano esta sempre transmitindo carinho.

A sua voz e límpida e brilhante, cada palavra è sempre pronunciada de forma perfeita.

Cristina adora musica e nao gosta muito de TV.

Outro dia estávamos jantando em um restaurante, eu, Valeria e os filhos, quando escutamos a Cristina falar a voz alta: “ Esta voz e este perfume eu conheço! E’ a minha grande amiga Valeria” e veio nos abraçar e a conversar.

Cristina è italiana mas fala o português brasileiro com sotaque perfeito, mesmo ser nunca ter vivido no Brasil! e fala mais seis idiomas de forma espetacular.

Cristina è meiga nao tam bonita mas è casada com Massimo que è bonito e simpático.

Cristina è cega des de sempre mas parece que desta falta de um sentido ne fez uma grande sorte.

O Mendigo e o Profeta

Dias atrais estava trabalhando, era um dia igual a outros cem, quando sentado no caixa do Bar, na estação Termini, entra um cara descalço de cabelos compridos e barba bem feita, endossava um vestido longo parecido com aquelas túnicas que usam os padres mas em algo diferente.

O julguei mal na hora excêntrico de mais , pensei entre mim: outro comediante! que quer se aproveitar.

Ele era alto e se movia de forma desenvolta o meu primeiro impulso foi de divertimento e olhando para ele quando se aprestava a pagar um cafezinho perguntei : mas vç è um Profeta?

Ele olhou fixo pra mim por um o dois segundos e me respondeu entre o serio e o divertido : no, nao vou responder a esta pergunta ; fez dois passos depois voltou a trais e olhando para mim falou : mudei de idéia, em final das contas vòçe perguntou claramente o que muitos querem perguntar mas nao o fazem; e começamos a conversar.

Neste instante entrou um pedinte um cara de um 50 anos freqüentador habitual do Bar que saiu a um tempo da cadeia, sem amigos, parentes, casa o algo pra fazer escolheu a estação como demora, ele vive la com a cara sempre arrebentada das tantas brigas, bebendo, pedindo esmola e fazendo pequenos roubos ; entrou pedindo alguma comida de graça e o homem pagou uma pra ele .

Ficaram conversando perto de mim e eu fiquei reparando, a primeira coisa que o “profeta” fez ( vou chamar o cara assim pq nao me lembro mais do nome dele) foi perguntar o nome do desesperado e escutar pacientemente aparentando verdadeiro interesse a historia da sua vida , a um certo ponto passou a mano aberta sobre o rosto do sujeito dando uma carícia paterna e falou: Ricardo vç tem olhos bondosos e muito bonitos.

O que me impressionou foi a reação de Ricardo, ele ficou grato como um cachorrinho afamado que acabou de receber um pernil inteiro! mas nao grato pelo pao mas grato pelo carinho; nao queria mais desgrudar do cara e disse que nao se lembrava da ultima vez que a mano de alguem tivesse tocado nele pra fazer um carinho em vez de dar porada ! pegou com as suas duas manos a mano do cara e pediu per lo amor de Deus de receber ao menos uma outra carícia ( e a recebeu)

Depois de um tempo o “profeta” se foi e o Ricardo ficou de pe olhando aquela figura indo embora com os olhos cheios de lágrimas. Parecia estar mais reto mais digno e mais feliz de antes.

Este mail nao è pra falar do falso ou verdadeiro profeta, agora que me lembro ele nem respondeu a minha primeira pergunta, falamos sobre algo mas nada relacionado a fé o a Jesus , neste mail eu queria falar da potência do carinho.

Passamos tempo pensando em textos e instituições para achar jeitos e estratégias para espalhar o amor cristão.

Algumas vezes ficamos argumentando e complicando perdendo a potência do simples e direto.

Quando ajudamos alguem que precisa, devemos se lembrar sim de encher a barriga d’ele, de curar as sua feridas e doenças de falar di Jesus mas o que devemos sempre lembrar é de fazer tudo isto junto a um grande e verdadeiro carinho, aquele simples gesto de uma carícia que o homem deu no rosto do Ricardo foi de uma potência emocionante.

guido