venerdì 17 aprile 2009

...Paulo Brabo

Minha primeira transgressão
Posted: 17 Apr 2009 02:14 AM PDT
63
Minha primeira transgressão foi pura e casta e devota e bem-intencionada, mas ninguém é perfeito e todos devem começar por algum lugar. Minha primeira transgressão foi deixar o conforto da igreja institucional a fim de denunciar os perigos da serpente que eu sabia que morava ali dentro.
O conflito surgira antes, naturalmente, no momento em que meus olhos se abriram para o fato de que a serpente estava ali, no meio de nós, e ninguém além de mim parecia ser capaz de perceber. O protagonista não precisa de nada (e eu de nada precisava e de lugar algum queria sair), até que entra em cena o conflito.
Abracei a transgressão porque intuí, tomado de terror e depois de procurar por uma longa agonia adiar o inevitável, que ninguém acreditaria que a serpente estava na instituição enquanto eu mesmo permanecesse nela. Minha postura deveria necessariamente acompanhar a seriedade do meu alerta. Afastei-me porque alertei sobre o perigo da serpente, e afastando-me e alertando transgredi.
Isso aparece claramente no meu sonho quando tomo a serpente pela cabeça, saio com ela da sala e meus amigos fogem de mim, ultrajados não diante da serpente (que não podem ver) mas da minha súbita diferenciação.
O sonho não é alegoria: só a mitologia pessoal pode atribuir sentido a ele, e eis a minha.
Eu sabia que estava fazendo algo nobre e justo e bom, e a única coisa que me permitia sem ambiguidade a consciência. Mas, como ninguém sabe antes de transgredir, as boas intenções não são livres de ambivalência, o avanço da narrativa exige conhecer o bem e o mal, e a serpente é insidiosa.
Porque, evidentemente, alertar sobre os perigos da serpente é o mesmo que ceder ao seu engodo.
Alertar é o mesmo que afirmar-se melhor; é o mesmo que condenar, e ninguém condena impunemente, sem acabar se tornando ele mesmo motivo de repreensão. Alertar, condenar e repreender são rodeios bem intencionados para afirmar-se Deus (”vocês serão iguais a Deus”) sem ter qualquer ferramenta para sê-lo. É vestir a máscara da acusação, pela qual nos tornamos um com a serpente e aceitamos candidamente a sua oferta. Eu efetivamente passara a dizer aos outros que ser igual a Deus é ser igual a mim.
É por isso que quando recebo a afetuosa picada da serpente, no último instante do sonho, sou forçado a perceber que havia me tornado indistinguível dela. Eu me transformara naquilo que dedicara uma virtuosa cruzada a denunciar.
Eu conhecera o bem e o mal.

lunedì 6 aprile 2009

Dal Corriere della Sera del 01/02/2009


giovedì 02 aprile 2009 in IN EVIDENZA Commenti: 62 9.0 - 2 valutazioni -
Sul Corriere della Sera di questa mattina è stato pubblicato un articolo sulla paura procurata dalla notizia dell'imminente terremoto legata alle previsioni di Giampaolo Giuliani. Questi i titoli del maggiore quotidiano nazionale: "Aveva previsto un evento «disastroso». «Prevedo un terremoto». E un ricercatore scatena la psicosi tra l’Aquila e Sulmona. La profezia di Giampaolo Giuliani, tecnico che fa ricerca ai Laboratori del Gran Sasso provoca il panico".
Non bastasse lo sciame sismico che da metà febbraio ha trasformato questo angolo d’Abruzzo in una pista di rock and roll, con oltre 30 scosse di magnitudo superiori ai 2 gradi, scuole chiuse, malori, tetti pericolanti e gente sull’orlo di una crisi di nervi, a fare danni ci si è messo anche «il terremoto che non c’è»: o meglio, che sarebbe dovuto arrivare e per fortuna non c’è stato.Annunciata con toni quasi profetici da Gioacchino, Giampaolo Giuliani, tecnico che fa ricerca ai Laboratori nazionali del Gran Sasso e che da anni sostiene di aver elaborato un metodo in grado di prevedere l’arrivo degli eventi sismici, la notizia del terremoto, che nelle previsioni di Giuliani avrebbe dovuto essere «disastroso», ha scatenato tra domenica e lunedì una psicosi collettiva, che ha mandato in tilt Sulmona e dintorni. Tale il vespaio, da costringere ieri la commissione Grandi Rischi della Protezione civile a riunirsi in fretta e furia «per rassicurare la popolazione che non c’è alcun pericolo in corso», che «la situazione è monitorata ora per ora» e che «non è possibile prevedere in alcun modo il verificarsi di un sisma». Con un diavolo per capello, il capo della Protezione Civile, Guido Bertolaso, si è scagliato contro «quegli imbecilli che si divertono a diffondere notizie false», chiedendo una punizione esemplare.E così è stato: Giuliani, che basa le sue previsioni sull’analisi di un gas (il Radon) sprigionato dalla crosta terrestre e che ha costruito enormi cubi in piombo per monitorare il suolo, ora si ritrova addosso una denuncia per procurato allarme. «È stato terribile». Il sindaco di Sulmona, Fabio Federico, ancora non si è ripreso. Domenica era a Roma, al congresso del Pdl. In mattinata, una scossa di magnitudo 4 aveva squassato il suo paese. «I vigili urbani— ha raccontato—mi hanno messo telefonicamente in contatto con questo signore (Giuliani, ndr.), che mi ha annunciato l’arrivo, da lì a poche ore, di un sisma devastante. Non sapevo che fare: far scattare il piano d’evacuazione o fare finta di niente?». A Sulmona intanto tutti già sapevano. Ed è stato il panico: gente in strada con i materassi, parroci che hanno svuotato le chiese, famiglie radunate nelle palestre. Poi è passata la domenica. E pure il lunedì. La terra ha tremato ancora. Ma piccole scosse. Niente al confronto del «terremoto che non c’è».Corriere della Sera, Francesco Alberti, 01 aprile 2009

sabato 4 aprile 2009

Tirei do Blog do Volney Faustini

Viva Cuba!
É interessante, senão incrivelmente espantoso, os tempos em que vivemos.
Uma das minhas heroínas da atualidade é nossa colega blogueira Yoani Sanchez do Generación Y. A revista Time considerou-a uma das 25 mais importantes blogueiras da atualidade.

Para superar a censura - ela e os blogueiros cubanos precisam fazer uma ginástica tal para que seus textos cheguem até a desembocadora e para daí subir à internet. São dois ou mais passos.
Em pleno novo Milênio, ano de 2009 -reproduzo seu texto que serviu como um grito contido de liberdade. Si me dieran el micrófono… diría:
Cuba es un país rodeado de mar y es también un Isla cercada por la censura. Al muro del control informativo, Internet y especialmente los blogs le han abierto algunas grietas. El fenómeno de la blogósfera alternativa ha ido creciendo y ya es conocido por una buena parte de la población cubana. Somos todavía unos pocos bloggers, pero nuestros sitios acentúan el despertar de la opinión ciudadana.
Las autoridades consideran a las nuevas tecnologías como un “potro salvaje” que hay que domesticar; pero los bloggers independientes queremos que corra libremente. Las dificultades para difundir nuestros sitios son muchas. De mano en mano y gracias a las memorias flash, los Cds y los obsoletos disquetes, el contenido de los blogs recorre la Isla.
Internet se está convirtiendo en una plaza pública de discusión, donde los cubanos escribimos nuestros criterios. La isla real ha comenzado a ser una isla virtual, más democrática y plural.
Lamentablemente, esos aires de libre opinión que recorren la red, apenas si han soplado sobre nuestra vigilada realidad. No sigamos esperando que nos autoricen a entrar a Internet, a tener un blog o a escribir una opinión. Ya es hora de saltarnos el muro del control.
Que os blogs independentes corram livremente como 'potros selvagens'!
# posted by Volney Faustini @ 9:54 PM

venerdì 3 aprile 2009

"La differenza tra il genio e la stupidità è che il genio ha i suoi limiti" –Albert Einstein

Me pergunto se è mais feliz o imbecil que vive se achando um genio, ou o genio se achando um imbecil....eu me acho genio e vcs?