lunedì 23 giugno 2008

Poesia di Mamma Luciana

A Guidino


Quando scateni la tua selvaggia furia

ed io per rabbia e per placarti grido,

di colpo tu t'abbracci alle mie gambe

il capo tuffi nel mio caldo grembo

cercandomi le mani.

Ferita a sangue allora io mi sento

e dentro mi sale e mi sommerge tutta

quest'amore tremendo.

e già sento che l'ansia mi distrugge

nel pensare a domani,

quando sarà per altre la dolcezza, la furia, ossia l'amore.

.

domenica 22 giugno 2008

Luciana mia mamma

E un vecchio scritto ma sempre molto attuale nel mio cuore.

Este dia 30 de Julho Luciana iria fazer 68 anos.

Infelizmente faleceu a mais de sete.

Incrível como certas datas e momentos ficam gravados na memória da gente.

Lembro muito bem aquele dia, a Luciana nervosa sentada na cadeira, entre ela e o medico uma escrivaninha com uma chapa apoiada sobre uma lâmpada da luz fria e trêmula, eu do lado dela em pé apoiado na parede não tinha nem a coragem de ter medo.

Os seus olhos expressivos, grandes e castanhos diziam tudo, estava apavorada, através o frenético movimento das pupilas dava de imaginar o cérebro procurando desesperadamente alguma saída sem encontrarem nenhuma.

Dentro de mim eu sabia a resposta como uma rocha caindo no estanho.

Ela fingiu ser forte, suspirou profundamente os mus-colos da face salteavam em baixo da pele e mordendo-se o lábio inferior mandou o medico dizer toda a verdade assegurando lo que estava pronta a luta.

Mas não estava nada pronta.

Era o dia 13 de Setembro de 2000, no dia 21 de Novembro do mesmo ano faleceria.

Sessenta-e-nove dias na maioria pesados e tristes.

Eu me acovardei muitas vezes, deixei o meu egoísmo, a mia raiva e revolta atingir a ela colocando a minha dor a protagonista daquele drama familiar, eu no lugar d 'ela, não era a Luciana que ia dever passar por tudo aquilo! mas era a MINHA mãe.


Luciana a 61 anos era uma mulher nova, cheia de vida e projetos, poetisa, escritora e escultora, mãe maravilhosa sempre pronta a correr em ajuda de qualquer um precisasse e mais ainda de nos filhos, por banal ou egoísta que fosse o pedido. Quem a conheceu sabe que não são elogios para alguem que se foi, mas a mais pura e cristalina verdade, Luciana era amiga leal e divertida era tudo de bom e do melhor.


Não estava pronta a morrer, não ainda! naqueles 60 dias o repetiu continuamente : “Eu não posso morrer agora, não ainda”. Argumentava, falando a Deus que as 11 vezes que o bisturi já tinha cortado o seu ventre eram de bom tamanho para não dever mais nada a doenças ou hospitais mas se enganava.

Aqueles trés maços de cigarros dia que fumava a tantos anos, não a perdoaram.

Sempre foi uma pessoa espiritual e cristã mas naquele momento perdeu o rumo e o pavor ganhou da sua inteligência, se jogou na religiosidade da esperança do milagre em vez de procurar serenidade mediante a aceitação dos eventos que estão a cima da nossa capacidade lógica de entender as tristes regras que fazem parte do desenho lógico e necessário do amor criador.


Na época da descoberta da doença morávamos no Brasil, depois de aprender que a medicina oficial não lhe dava nenhuma chance fomos atrais da medicina alternativa na Itália, embarcamos dia 15 de Outubro em Florianópolis a volta de Roma, foi uma viagem terrível, Luciana em estado terminal sofria de ataques de apneia, um dos pulmões estava completamente enfartado a causa do câncer e o outro estava sob ataque de metastases mas a tripulação da Air France não mostrou compaixão, nos tratou friamente a viaje toda, como se a presença de uma pessoa sofrente criasse só incomodo.

Foi só o começo de dias cheios de hemicranias terrivelis, depressão, apneias, vomito constante e progressiva perca de controle dos esfincteres.

São detalhes mas depois de ter conhecido uma pessoa a qual durante a vida toda tinha ciúme das próprias intimidades nos machuca observar-la se mijar e cagar toda ficando encabulada.

Não consigo esquecer o dia que ela sentada na patente (tinha medo de ficar sozinha ate um segundo) pediu para mim de segurar-lhe a cabeça pq se sentia desmaiar e eu brabo respondi que era para ela parar de fazer finta de se sentir mal que era hora que reagisse, ela jurava para mim que não era fita que se sentia morrer …e eu custei a acreditar. Queria tanto voltar atrais a aquele dia e reescrever lo, correria a abraçar-la seguraria a sua fronte com a minha falando sô frases de amor, com carinho seguraria a sua cabeça e a cobriria de beijos, mas o tempo corre sô em uma direção e o que já foi feito não tem volta.

Ainda levo a vergonha destes atos comigo, a amava mais que tudo e me comportei deste jeito, não consigo acreditar. O pior era que as pessoas em nossa volta relojavam a minha presencia constante ao lado dela, eles achavam exemplar aquele filho tam presente, assim agravando os meus sentimentos de culpa.

Faleceu sô uma semana depois e eu voltaria para o Brasil de cabeça baixa um dia mais tarde, quando sozinho entrei no avião, sempre da AirFrance, me senti a pessoa mais derrotada do mundo e chorei como nunca tinha feito e como ate hoje nunca mais fiz.

guido

giovedì 12 giugno 2008

A união faz a força

Autor: Pastor Paulo Solonca
12/06/2008

Todos precisamos uns dos outros. Ninguém pode se dar ao luxo de dizer que vive muito bem sozinho. Isto é uma mentira, além de ser uma utopia. Isto porque o ser humano não é auto-existente. Para início de conversa, todos precisaram de um homem e uma mulher para chegar a este mundo. Além do mais, nenhum bebezinho consegue viver sem o auxílio dos
mais velhos. Você conhece algum nenê que nasceu e saiu andando e dizendo: "Abram caminho, vocês estão me atrapalhando, eu quero sair desta sala de parto, não preciso de vocês!" Isto não existe! Nós precisamos uns dos outros. No passado foi assim, hoje esta sendo assim e no futuro continuará. Deus nos colocou neste planeta para vivermos em comunidade, em comunhão uns com ou outros. Todos os dias eu e você nos beneficiamos das ações de muitos de nossos semelhantes. A água que você usou hoje, a luz que acendeu, a cama em que dormiu, o travesseiro no qual reclinou sua cabeça, o transporte que o conduziu para o trabalho para a escola, o dentista, o médico o fabricante do remédio, o cientista que bolou a fórmula do remédio, o trabalhador que coletou os ingredientes químicos enfim, as pessoas são uma bênção. Precisamos uns dos outros. A Igreja não poderia ser diferente. Ela precisa de nós. Cristo precisa de você.
O que você esta fazendo por Jesus e por aqueles pelos quais Ele deu Sua vida? Pense nisso e saia da sua zona de conforto e de conveniência. Faça alguma coisa de relevante pela humanidade. E para a glória de Deus.

lunedì 9 giugno 2008

A Sud del Mondo: Brasile El Dorado di domani?

News Agricole...

A Sud del Mondo: Brasile El Dorado di domani?

Economia brasiliana che cresce a ritmo di Samba: beati gli ultimi perché saranno i primi?

Il Brasile - è bene togliercelo dalla testa - non è più solo il Paese del turismo esotico (ed erotico), che ha condizionato per decenni l’immaginario collettivo: Alida Fleury Bellandi e Carlos Correa Carvalho trasmettono più stimoli ed energia di una tazza bollente del loro stesso caffè. Il Brasile è il quinto Paese al mondo per superficie e popolazione (180 MM di persone). Ben 850 MM di ettari sono arabili. La crescita delle produzioni, per giunta, è di gran lunga superiore alla crescita degli ettari coltivati. Primi produttori al mondo di caffè, banane e mango, e terzi produttori di agrumi, i Brasiliani si impongono già oggi sui mercati internazionali con derrate di alto pregio e valore aggiunto. Ma a cosa è dovuta questa crescita? Alida Fleury Bellandi mostra un grafico che sovrappone l’andamento delle produzioni agricole con quello dei governi che si sono succeduti nel tempo: un ritmo perfettamente sincrono. Dopo quindi un lungo periodo d’instabilità, dovuta all’alternarsi di molteplici governi di scarsa continuità, ora il Brasile gode da alcuni anni di una base politica solida. Per quel che riguarda la meccanizzazione, il mercato va dai 2 ai circa 3 MM di $, con le vendite interne e l’export cresciuti entrambi di quasi il 50%. Stanno crescendo soprattutto i trattori di alta potenza (ora sono sul 40% del totale delle vendite). Le mietitrebbie hanno già toccato il picco di oltre 5.000 pezzi venduti/anno, grazie agli aiuti statali per il rinnovo della flotta, ma ora le vendite sono più che dimezzate. L’età media del parco macchine, del resto, è di 5,28 anni per i trattori e 7,7 per le mietitrebbie. Raccolta e semina spesso avvengono contemporaneamente: non sono rari gli spettacoli di 20 mietitrebbie che raccolgono, seguendo una formazione a freccia, seguite da altrettanti trattori equipaggiati per la semina con il minimum tillage. Quasi raddoppiati appaiono i consumi complessivi della nazione: questo rende sostenute anche le vendite dei mezzi di produzione. Come volevasi dimostrare: ricchezza chiama ricchezza.
“La legislazione agricola” – sottolinea Carvahlo – “fa parte della costituzione brasiliana del 1988”: una prova chiara e lampante di quanto l’agricoltura sia in Brasile al centro delle attenzioni politiche. Anche gli aiuti alla produzione sono tutt’altro che trascurabili: il “Pronaf” finanzia le aziende di piccole dimensioni, con programmi su base quinquennale. Il “Moderninfra” focalizza invece su irrigazione. Il “Modernfrota” finanzia l’acquisto di nuove macchine, però solo se di produzione brasiliana. E’ convinzione del Brasile che l’agricoltura non possa più essere solo produttrice di cibo, ma anche di energia, in modo sostenibile ed ecocompatibile. Stabilizzazione finanziaria, infrastrutture efficienti, crescita del commercio estero, le mosse strategiche per la crescita del Paese.
Oggi, grazie alle proprie scelte di orientamento produttivo, il Brasile consuma >50% di etanolo per la locomozione, e questo etanolo deriva solamente dall’1% delle superfici arabili (fondamentalmente dalla canna da zucchero). Per quanto il consumo privato di carburanti possa essere basso, in comparazione a Paesi con un numero di auto/pro capite maggiore, questo valore resta pur sempre importante. Nel 2018 si vuole portare al 70% le superfici coltivate con le tecniche per la conservazione dei suoli (ora è al 10%). Entro il 2014, in un’ottica di sviluppo produttivo quali-quantitativo, si vuole eliminare la manodopera per il taglio manuale della canna da zucchero, per sostituirla con una più efficiente raccolta meccanica. Si pensa così di raddoppiare in pochi anni la produzione di bioetanolo dai 7-8.000 L/ha ai 14-15.000 L/ha, grazie alle nuove tecnologie. Questo dovrebbe mitigare la competizione tra colture per bioenergie e colture alimentari. Come pure dovrebbe eleggere il Brasile ad “Arabia Saudita” del bioetanolo a livello mondiale. Quando un Paese così si dichiara in grado di fornire bioetanolo franco-porto a poche decine di eurocent al litro, dubito infatti che a un agricoltore europeo possa venire la malsana idea di competere sul mercato globale producendoselo in casa propria.