venerdì 28 settembre 2007

Aprendendo com a história.

Aprendendo com a história.
Ricardo Gondim

No dia 18 de novembro de 1978, um pastor pentecostal que fôra, inclusive, missionário em Belo Horizonte, Minas Gerais, conseguiu induzir quase mil pessoas (913) a se suicidarem na Guiana, num dos mais enigmáticos e chocantes eventos do século XX.

Todos os estudos sobre a tragédia continuam sem conseguir explicar o que aconteceu e quais processos fizeram desse movimento uma referência de como a religião pode descambar até matar.

O que intriga é que Jim Jones não usou de coerção e nem fez lavagem cerebral para produzir tanta insanidade coletiva. Em Jonestown havia guardas armados, mas todos, ao invés de fugirem, também morreram – os únicos tiros foram disparados para tirar a vida do próprio Jim Jones e de Anne Moore, sua seguidora mais próxima, aparentemente num duplo suicídio.

A gravidade do que aconteceu ali no norte da América do Sul se agravou com a notícia de que alguns convertidos que, por acaso, não estavam presentes no dia trágico, posteriormente se mataram . E alguns dos que não conseguiram acabar com a própria vida, expressaram pesar: Eu queria morrer com meus amigos, queria fazer o que quer que eles quisessem fazer.

Os primórdios

Para compreender o que aconteceu na Guiana é preciso voltar e pesquisar os primórdios do Templo do Povo na Califórnia. A igreja de Jim Jones mesclava a fé pentecostal com um certo engajamento político que buscava maior justiça social.

Jim Jones montou sua igreja atraindo predominantemente pessoas marginalizadas. No auge do movimento, chegou a lotar auditórios com 5.000 pessoas e a maioria era negra (80%) e pobre; e dois terços, mulheres. Sua capacidade para atrair os estigmatizados vinha de seus arroubos solidários. Na apresentação de uma reunião Jones pregou:

“Aqui está um homem que diz: quando eu tiver um lar, vocês terão um lar. Aqui está um homem que tem apenas um par de sapatos, nenhum carro e uma muda de roupas – eu acho que o terno que está usando esta noite foi emprestado. Aqui está um homem que trabalha mais de vinte e quatro horas por dia. Aqui está JIM JONES”.

Na verdade, Jones não mentia sobre o dinheiro. Ele não ligava para riquezas e não guardava fortuna pessoal. Pelo contrário, Jones foi tomado por um sonho de criar uma sociedade igualitária, socialista, e por ela passou a trabalhar dia e noite.

Jones acreditava que poderia repetir a Igreja Primitiva, onde as pessoas de diferentes classes e origens étnicas viviam harmoniosamente repartindo tudo o que possuiam. Charles Lindholm (Carisma, Jorge Zahar Editor) afirma que em cima dessa temática, o Templo do Povo obteve um sucesso inicial impressionante:

“Organizado como uma comunidade cooperativa, tendo Jim Jones como o elemento orientador, o Templo do Povo oferecia uma alternativa para vidas em desespero, para o isolamento e a humilhação; uma nova visão do mundo não era apenas discutida, mas vivida. Tanto os brancos da classe média como os negros empobrecidos, encontraram na experiência do Templo algo de valor absoluto. Escolheram viver nesta comunidade, e vários deles preferiram morrer para não abandoná-la.

O que aconteceu com essa comunidade, aparentemente bem centrada num projeto de inclusão social, que a fez perder o rumo e acabar numa tragédia tão grande? Devemos concentrar nosso foco em seu fundador e líder.

Ainda criança, Jim Jones gostava de trancar-se no sótão de sua casa para treinar pregações e testar sua capacidade de cura divina. Isso foi lhe dando uma sensação falsa de onipotência que começou a se enraizar em seu peito.

Quando alcançou seus 22 anos de idade, Jones contraiu uma doença que o deixou comatoso; depois de curado, filiou-se a uma igreja pentecostal e passou a ser um requisitado e bem sucedido pregador.

Jim Jones pentecostal

A partir desse sucesso, Jim Jones fundou uma igreja pentecostal no estado de Indiana. Em todos os cultos havia uma exagerada ênfase nos dízimos e nas ofertas como “prova do amor” a Deus e à sua causa .

Sua igreja repetia pregações messiânicas, cheia de ódios contra a sociedade e repletas de paranóias conspiratórias. Sempre havia ameaças no horizonte de pessoas que pretensamente desejavam "derrubar" a obra de Deus.

Lindholm descreve o ambiente das reuniões:

“As sessões eram longas, exaustivas e profundamente emotivas, como uma montanha russa de altos e baixos, momentos de fervor que deixavam a congregação tanto fatigada quanto inspirada. O próprio Jones vibrava como um dínamo de energia”.

O Brasil e sua influência

A fatiga também alcançou o próprio Jim Jones - seu dínamo estava quase parando. Jim Jones teve um um esgotamento nervoso e precisou buscar um lugar de refúgio. Advinha o lugar que ele escolheu? O Brasil.

Passou dois anos aqui. Não se sabe exatamente o que aconteceu neste sul do Equador, mas a família Jones não conseguiu se integrar à cultura brasileira, que ele considerava “exageradamente libertina". Jones também não se adptou à liturgia pentecostal que, segundo ele, tinha "cultos emocionais demais para o seu gosto”.

Contudo, o Brasil o marcou para pior. Logo que retornou aos Estados Unidos, declarou: “Eu sou o único Deus que vocês jamais verão”.

Seu delírio de ver-se como Deus inaugurava sua fase final, que recomeçou na Califórnia, precisou refugiar-se na Guiana e terminou com o Q-Suco misturado com cianureto.

Lindholm sugere que só pode ter acontecido algo muito estranho no Brasil, pois ao recomeçar, além de achar-se Deus, as reuniões do Templo do Povo passaram a denunciar com muita ênfase, os aspectos “anti-sociais” do comportamento humano, principalmente as práticas sexuais.

Nos cultos, as pessoas eram obrigadas a tomar posição, acusando umas às outras de egoísmo, de serem portadoras de desvios sexuais e de outros crimes contra a comunidade, com os parentes mais próximos e amantes sendo chamados para liderar os ataques.

Quando os membros da igreja exigiam para que as outras pessoas fossem disciplinadas por pecados sexuais, Jim Jones se apresentava como a mais concreta encarnação da misericórdia.

“O amor que você encontrar lá fora não vai te sustentar, querido, porque não é o amor que você conhece. Você nunca será amado novamente com a mesma intensidade do meu amor. Jamais... Meu Deus, se eu tivesse alguém que me amasse tanto quanto eu amo alguns de vocês, isto seria de que eu precisaria na vida. Ninguém jamais me amou tanto assim.”

Nesse clima de auto proclamada piedade, ele introduziu uma pregação desagregadora da família, ensinando que as pessoas cortassem com os laços familiares. Jim Jones não mediu palavras quando impôs essa exigência no Templo:

Está na hora de vocês cortarem todos os seus laços de família. Agora, esta igreja é a sua família. Ligações consangüíneas são perigosas porque impedem as pessoas de serem totalmente dedicados à causa... As famílias são parte do sistema inimigo. Eles não amam vocês. Se vocês estiverem com problemas, só Jim e a família de sua igreja estarão lá para ajudá-los.

A manipulação

A partir daí, aconteceu um salto. Jim Jones passou a controlar a educação dos filhos, a coordenar os casamentos (geralmente sem afetos e sem amor romântico); e, finalmente, a atacar a relação marido e mulher. Jones afirmava que as relações sexuais nos casamentos não passavam de uma farsa para esconder o homossexualismo dos maridos, e que as mulheres precisavam experimentar o verdadeiro orgasmo com ele – que equivalia a uma experiência transcendental.

Jones se fortalecia, maculando a dignidade das pessoas. Muitos homens acabaram por admitir que desejavam, sim, manter relações com o líder - uma admissão masoquista de quererem ser dominados por ele:

Reiterman e Jacobs, sobreviventes do Templo, afirmam:

Aqueles que mostravam interesse no sexo oposto – e estavam portanto “compensando sua homossexualidade” – eram humilhados, ou algumas vezes sodomizados por Jones para provar sua homossexualidade...

Os contatos sexuais de Jones com homens geravam enormes conflitos entre alguns deles. Ele tornava suas lições de sodomia o mais humilhante possível por sempre assumir a posição do dominador.

Quando conquistava seus parceiros, dizia-lhe repetidamente que aquilo era para o seu próprio bem. Não tinha prazer nenhum no ato, dizia-lhes, mas procurava ter certeza de que eles o tivessem.

Quais foram as técnicas, mesmo intuitivas, que Jim Jones usou para obter tamanho êxito em sua empreitada? – bem sucedida, embora sinistra.

1. Ele formou um grupo que fortalecia o mito da “unção” especial que repousava sobre sua vida. Jim Jones devia ser tratado como um messias. Jones se tornava inacessível pelo grupo que, por sua vez, se energizava pelo privilégio de desfrutrar da sua intimidade.

2.
Os “milagres” operados por Jones eram super-dimensionados. Os seus auxiliares criaram um clima de que só os mais fracos e os menos “espirituais” se atreviam questionar as "maravilhas" de Deus que fluíam pelo "instrumento divino".

3.
Jones usava o discurso da humildade para maquiar sua arrogância. Quando alguém o criticava ele reagia: “Eu adoraria ser capaz de admitir suas críticas... Tudo o que vocês falam sobre qualquer outra pessoa, eu procuro ver dentro de mim, mas vocês precisam de um líder forte e não seria sensato eu vulnerabilizar-me”.

4.
Jones procurava destruir as pessoas, fragmentando suas identidades; e ele próprio se apresentava como a "cura" para o mal que acabara de produzir nelas.

5
. Jones mostrava o mundo como um lugar perigoso, contaminado e irremediavelmente corrupto. Seu discurso era totalmente pessimista; intentava fazer com que as pessoas odiassem a sociedade, os meios de comunicação, o governo, e fizessem do Templo do Povo o único paraíso na terra.

6
. Jones aumentou seu nível de exigências. Os compomissos passaram a ser cada vez mais pesados. Os verdadeiros discípulos deviam, primeiro, ofertar, depois, doar todos os bens materiais e chegaram, por último, a sacrificar suas vidas.

7
. Jones propôs que a única maneira de sobreviver às tentações do mundo era se isolando dele para re-iniciar uma nova civilização.

A Guiana e Jonestown.

Assim, Jones mandou alguns de seus discípulos para a Guiana, comprou glebas de terra e fundou seu “paraíso”. Contudo, começaram a chegar notícias nos Estados Unidos de que esse grupo bizarro cometia aberrações em nome da fé e a Câmara dos Deputados fez parceria com a CIA para investigar o caso.

O deputado federal William Ryan viajou dos Estados Unidos para Jonestown só para constatar se cidadãos americanos vinham sendo mantidos ali contra sua vontade.

Com a visita, Jones pressentiu que a casa ia cair. O estopim foi aceso quando alguns seguidores seus, cansados com Jonestown, pediram para voltar para os Estados Unidos junto com a caravana do Congresso.

Jones se sentiu traído e ameaçado; e totalmente consciente de que seu Templo estava condenado. Foi aí que ele reagiu violentamente, atirando e matando o deputado e parte de sua comitiva.

Quando aconteceu uma nova incursão a Jonestown, constatou-se o horror. Num ritual macabro, 913 pessoas haviam se envenenado.

O último testamento de Anne Moore, escrito em Jonestown é emblemático:

Jim era a pessoa mais honesta, mais amorosa e mais preocupada conosco que eu jamais encontrei ou conheci... ele sabia qual mesquinho era o mundo e pegava todos os animais desgarrados e tomava contra de cada um. Seu amor pelos humanos era insuperável... Jim Jones nos mostrou tudo isto – que nós podíamos viver juntos com nossas diferenças, que nós somos todos os mesmos seres humanos... Nós morremos porque vocês não nos deixariam viver em paz.

Ah! Antes que me esqueça. No pórtico da casa onde vivia, Jim Jones mandou escrever uma frase de George Santayana – “Those who do not learn from history are doomed to repeat it”aqueles que não aprendem da história estão condenados a repeti-la.

Soli Deo Gloria.

giovedì 27 settembre 2007

Ansie

Vuoto è come mi sento.

Involucro di scarso valore dallo sguardo serio.

E ho conosciuto l’ansia.

Strappato dentro da un ritorno che doveva essere felice.

Il Cielo è d’autunno.

Folla schiacciata all'interno di carrozze metalliche

Un ricordo improvviso colmato dall' immagine viva di mio padre ridendo.

Cerco disperatamente Dio dentro e fuori me

e all’improvviso lo scovo

pace calda che con amore mi invade.

mercoledì 26 settembre 2007

Recebi e repasso

Altruísmo Genuíno

Você já passou pela experiência de ouvir uma história tocante sobre alguém precisando de ajuda ou de receber o pedido insistente de uma organização, a ponto de sentir profundamente que, sem dúvida alguma, você precisava responder e ajudar de alguma forma? Se você agiu segundo esta emoção, provavelmente experimentou uma sensação agradável e cálida, que lhe deu a certeza de ter feito algo significativo, um altruísmo genuíno. Os cientistas estão descobrindo agora que essa sensação de "acalentamento", como eles o rotularam, está, na verdade, gravado nos circuitos do nosso cérebro.

De acordo com um recente artigo de jornal que estampava a manchete "A sensação de acalentamento no ato de dar não é sua imaginação", uma equipe de cientistas e psicólogos de uma importante universidade descobriu que a doação de dinheiro ativa regiões do cérebro associadas ao prazer. Eles analisaram mulheres que receberam dinheiro e foram instruídas a doá-lo - voluntária e involuntariamente - para satisfazer várias necessidades. Os pesquisadores descobriram que o altruísmo das participantes realmente animava uma porção de seu cérebro que responde aos estímulos de recompensa, ou prazer – mesmo quando a doação era involuntária.

Talvez seja por isso que no Novo Testamento da Bíblia a famosa afirmação de Jesus é mencionada: "Há maior felicidade em dar do que em receber." (Atos 20:35). Quando nós damos, recebemos em troca.

A Bíblia frequentemente fala sobre as virtudes da generosidade, reconhecendo que nem todos possuem materialmente a mesma porção, mas todos nós temos a oportunidade de repartir a nossa abundância com aqueles que precisam. Por exemplo, Provérbios 3:27-28 afirma: "Quanto lhe for possível, não deixe de fazer o bem a quem dele precisa. Não diga ao seu próximo: 'Volte amanhã, e eu lhe darei algo', se pode ajuda-lo hoje."

Talvez Provérbios 11:24 refira-se ao altruísmo genuíno quando diz: "Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza."

Provérbios 22:9 ensina: "Quem é generoso será abençoado, pois reparte o seu pão com o pobre." Nós podemos não entender todos os caminhos de Deus, mas se o Senhor diz que nós seremos abençoados, eu creio n'Ele. Parte dessa benção é provavelmente o sentimento de satisfação, a gratificação que sentimos quando sabemos que fomos usados por Deus para assistir e satisfazer as necessidades de outra pessoa.

Nos negócios, existem muitas oportunidades para ser generoso. Podemos ajudar empregados que precisam, doar a obras assistenciais locais ou devolver recursos em favor de nossa comunidade de várias maneiras significativas. Se você tem responsabilidades de mordomia dentro de sua organização e lhe foi confiada a tarefa de avaliar meios de distribuir parte de seus recursos, procure fazer com que esse altruísmo genuíno se espalhe para outras pessoas.

Algumas empresas fazem isso dando a seus empregados um certo período de tempo todos os meses para que estes trabalhem em organizações assistenciais ou estimula-os a participar em bons projetos de caridade dentro da comunidade. Quando você tiver qualquer dúvida quanto a dar, lembre-se de que sua generosidade será abençoada – e você experimentará uma gostosa e sadia sensação de acalentamento em troca!

Rick Boxx

martedì 25 settembre 2007

O que conta

Em relação ao amor para Deus o que verdadeiramente me interessa e me emociona è a forma de como este amor sai e se manifesta.
Tem pessoas que manifestam este amor através meiguice e simplicidade, que se importam com os outros e com os sofrimentos sem perder a alegria e a capacidade de sorrir e que só se importam com o pecado pela dor que este causa, que não julgam, que acham fácil perdoar e que esbanjam amor e tolerância para aonde passam.

O outro amor para Deus, aquele mais culto e complicado construído no conhecimento e nos detalhes das interpretações Bíblicas, justo na severidade e implacável na condena e na pena me da tédio e me deixa frio.
Para mim não existe duvida, Fé tem a ver com sentimentos de amor a vida toda, amor para o ser humano e amor verso Quem nos criou.
Fico completamente vitima das minhas emoções quando leio sobre a vida de um Francesco de Assis, uma Madre Teresa, um Mahatma Ghandi o quando outro dia escutei a voz do papa Giovanni XXIII, chamado do papa bom, gravada em um famoso discurso a lua não tanto pelas palavras mas pelo tom bondoso e carinhoso da sua voz.
Estamos nos cristãos morrendo abaixo dos detalhes teológicos e perdendo a potencia dos sentimentos verdadeiros e fortes que Nosso Senhor nos mostrou.

CONFESSIONARIO

28 de Outubro de 2005

Manuscritos

– Me perdoe, padre, que eu pequei.

– Você de novo aqui, meu filho?

– É sobre a minha confissão de ontem, padre. Preciso me confessar.

– Sobre a sua confissão?

– Pois é, tenho de confessar sobre a minha confissão. Era mentira. Confesso que confessei em falso.

– Mentira? Você está querendo dizer que veio aqui ontem se confessar e pedir perdão de algo que não fez?

– Exatamente.

– Mas esse também é um pecado muito grave, homem de Deus!

– É por ser grave que estou aqui. Pra confessar sobre a minha confissão.

– Ah, meu filho, com essas coisas não se brinca. Esse seu pecado de confessar uma mentira é tão sério que chega a ser quase mais grave do que se você tivesse feito mesmo o que confessou ontem que fez. Mas me diga, homem, por que você fez uma coisa dessas? Por que confessou uma mentira?

– Porque sou covarde, padre, e fico com vergonha de não ter nada de grave pra confessar. Achei que confessar uma barbaridade que eu nunca tinha feito, como aquela que confessei, pudesse me dar uma aura, assim, romântica. Minha vida é totalmente sem graça, mas com a minha confissão pelo menos o senhor ia pensar em mim como um personagem dramático, um sujeito atormentado pela culpa.

– Pois você querer isso é pecado também, meu filho, e precisa ser confessado.

– E não estou confessando? Mas confesso também que vim me confessar só por ostentação, sem fé.

– Pois eu preciso confessar que já imaginava isso, meu filho.

– É mesmo?

– Sim, só pelo seu jeito. Como você há muitos, que vem aqui confessar uma mentira só pra que ninguém fique pensando que eles são santos, frouxos, covardes. Mas fique sabendo que é pecado sério permanecer santo e se fazer de pecador, e pecado mais grave ainda não acreditar na eficácia da confissão!

– Pois tenho coisa mais grave pra confessar, padre, e desse pecado estou mesmo arrependido.

– Mais grave ainda? E qual é, meu filho?

– Veja, padre. Quando vim ontem confessar para o senhor que tinha feito aquilo que eu disse que fiz, era mentira. Era mentira, mas ontem.

– E hoje não é mais?

– Não. Confesso que fiz hoje hoje aquilo que confessei ontem que fiz mas não tinha ainda feito.

– Ah, penitência! Eu é que tenho de confessar que nunca vi uma coisa dessas! Se você não tinha cometido o pecado quando confessou ontem, por que resolveu cometer esse pecado justamente hoje?

– Porque o senhor me perdoou, padre! Pensei que como o senhor já tinha providenciado perdão para o meu pecado, não fazia mais diferença deixar de cometer ou não. Fui lá e fiz. Está vendo, padre, que cafajeste que eu sou? Que homem desgraçado!

– Não precisa chorar, não, meu filho, que somos todos pecadores. Deus vai certamente lhe perdoar.

– Eu não mereço perdão, padre. Desculpe tomar o seu tempo. Eu tenho de ir embora logo que não quero estar dentro da igreja quando for tirar a própria vida.

– Que é isso, meu filho, guarde essa arma! Que pecado mais terrível esse seu! Você pensar em suicídio já é muito ruim, mas você me trazer um revólver pra dentro da casa de Deus…

– Eu sei que é coisa grave, mas sei também como usar esse 38 aqui. Por isso vou acabar logo com essa agonia e apagar de vez esse pecador desgraçado que sou eu mesmo. Dessa vez eu não me escapo! Estou indo, seu padre, e desculpe alguma coisa.

– Espere, espere. Sente aqui só mais um minutinho, meu filho. Espere. Você sabe que o suicídio é pecado que não tem perdão, não sabe?

– Sei muito bem. É por isso que vou fazer. Confesso que não acredito que mereça perdão.

– Pois se você confessar esses maus pensamentos, o perdão é coisa que se arranja…

– Sem essa, padre. Não confessei isso ainda, mas já matei muito cafajeste por menos, e seria injusto com eles se eu não matasse o maior de todos, que sou eu. Isso é que seria imperdoável.

– Não, meu filho, não se mate, por favor. Não faça uma loucura dessas, não depois de se confessar comigo. Se você se matar sou eu que vou me sentir eternamente culpado, por não ter conseguido fazer nada para evitar.

– O senhor, culpado, padre? E por causa de um traste como eu? Vai por mim, padre: o senhor nunca fez nada de errado, Deus com certeza vai lhe perdoar.

– Pois eu não sou o santo que você está pensando, meu filho. Só vou me abrir com você pra ver se você esquece essa idéia abominável de tirar a própria vida. Sabe aquele pecado que você confessou ontem sem ter feito e cometeu hoje por já ter confessado? Aquele pecado particularmente grave?

– Sei.

– Pois eu confesso que cometo o mesmo pecado, meu filho. E com freqüência.

– Verdade mesmo, seu padre?

– Verdade verdadeira. Está vendo? Agora guarde essa arma.

– Pois eu guardo sim e na hora, mas tenho uma última coisa a confessar. Deus me perdoe, mas não sou quem dei a entender que era. Sou na verdade um enviado do Vaticano, e se falei todas essas mentiras e ameacei me matar foi só pra investigar esses boatos que estavam correndo a seu respeito, padre. Pra levar o senhor a confessar.

– E eu também tenho uma confissão a lhe fazer, meu filho. Eu não sou padre, sou um anjo do céu disfarçado, enviado para testar a sua capacidade de perdoar.

– Ah, você também é anjo? E eu aqui, perdendo o meu tempo!

E foram, anjo para um lado, padre para o outro.

Paulo Brabo

sabato 22 settembre 2007

Jesus

.
"Se Me amais, segui os Meus mandamentos: o amor mútuo entre os que creem é a maior sintonia do Reino de Deus."

Stronzate forse no...

La bara errante

Molti scettici sostengono che la coincidenza non è altro che un artificio della conoscenza umana. Secondo questa opinione alcuni episodi di cui siamo coscienti, vengono da noi percepiti e considerati coincidenze. In altre parole, noi ricordiamo ciò che convenzionalmente chiamiamo coincidenza, ma dimentichiamo una miriade di altri particolari che non hanno una connessione evidente.

Che cosa pensare, allora, dell'inquietante bara di Charles Coughlan? Coughlan nacque nella provincia canadese di Prince Edward Island, sulla costa nord orientale. Ma alla fine del diciannovesimo secolo si trovava a Galveston, perla della costa del Texas, in una compagnia di attori girovaghi, con cui recitava per sbarcare il lunario. Era il 1899; Coughlan si ammalò e morì dopo aver contratto una delle febbri tropicali che mietevano vittime, quando non si praticavano ancora le vaccinazioni.

Coughlan fu collocato a eterno riposo - almeno nelle intenzioni - in una bara piombata e sepolto nel cimitero locale. Galveston, allora la città più popolosa e prospera del Texas, sorgeva su un enorme banco di sabbia, in una posizione precaria che la lasciava esposta sia ai tifoni sia alle mareggiate.

L'8 settembre 1900, venti di forza superiore a cento chilometri orari riversarono sulla città un muro d'acqua alto più di sei metri che sommerse tutto fuorché le strutture più elevate. La città fu completamente distrutta. Annegarono circa settemila abitanti e i loro cadaveri furono risucchiati in mare aperto dal riflusso.

Anche i morti furono trascinati via. I cimiteri vennero sventrati dalla furia delle onde e le bare furono strappate dalle tombe e portate via dalla corrente. Per otto anni la salma di Coughlan vagò, nel suo feretro piombato, nelle calde acque della Corrente del Golfo. Alla fine doppiò l'estremità della Scogliera della Florida ed entrò nell'Atlantico, dove le correnti dominanti la trasportarono a nord lungo il Sud e il Nord Carolina e la costa della Nuova Inghilterra.

Nell'ottobre del 1908, un piccolo peschereccio al largo di Prince Edward Island avvistò la malconcia cassa mortuaria galleggiante sui flutti. Qualcuno dell'equipaggio la issò a bordo servendosi di un gancio. Una targhetta di rame col nome del defunto rivelò chi fosse la salma racchiusa in quella bara erosa dall'acqua e dalla salsedine.

La bara era stata tirata in secco a circa un chilometro dalla chiesetta dove un tempo Charles Coughlan era stato battezzato. Le sue spoglie furono poste in un altro feretro e ricevettero una nuova sepoltura, proprio dove il viaggio di Coughlan era cominciato tanti anni prima.

Un mistero musicale

Rosemary Brown, una vedova londinese, possedeva un pianoforte, ma, come pianista, era ancora una principiante. Conosceva solamente un musicista: un ex organista di chiesa che stava cercando di insegnarle a suonare. Il mondo della musica e i londinesi non seppero spiegarsi, quindi, come, nel 1964, essa iniziasse a comporre opere musicali che sembravano scritte da grandi maestri.

In realtà, la Brown dichiarava di essere una veggente, e anche sua madre e sua nonna avevano avuto fama di possedere facoltà paranormali. Essa affermò che Franz Liszt, che le era apparso da bambina in una visione, aveva ora cominciato a portarle della musica di Beethoven, Bach, Chopin e altri compositori. Ciascuno le dettava la propria musica. Certe volte, essa asserì, questi maestri guidavano le sue mani, facendo cadere le dita sui tasti giusti e altre volte si limitavano a suggerirle le note. Tra le opere da lei composte si enumerano gli epiloghi delle sinfonie Decima e Undicesima di Beethoven, da lui lasciate incompiute quando morì, una sonata di quaranta pagine di Schubert e numerosi lavori di Liszt e di altri autori.

Sia musicisti sia psicologi esaminarono il materiale e vagliarono attentamente ogni rigo musicale e ogni parola scritta dalla Brown. Mentre alcuni critici musicali liquidarono le composizioni considerandole copiate, e neanche bene, altri rimasero sbalorditi per la portata delle composizioni. Tutti concordarono sul fatto che ogni pezzo da lei prodotto era indiscutibilmente scritto nello stile del musicista a cui era attribuito. Nessuno trovò prove che la donna mentisse e la maggior parte di chi indagò sul caso si pronunciò a favore della sincerità della Brown. Le composizioni musicali erano molto al di sopra delle sue capacità artistiche.

Liszt, però, non fu di parola con la Brown. Infatti, nella sua prima apparizione le aveva promesso che un giorno l'avrebbe fatta diventare una grande musicista. Malgrado ciò essa rimase una pianista priva di talento. Forse per questo, da quanto racconta la stessa Brown, i compositori che le dettavano musica spesso alzavano le mani al cielo ed esclamavano: Mein Gott!.

venerdì 21 settembre 2007

Do Macaco Nu (Desmond Morris)

ALIMENTAÇÃO

À primeira, vista, o comportamento alimentar do macaco pelado parece ser uma das suas atividades mais variadas, opor­tunistas e culturalmente influenciadas. No entanto, também aqui se verifica um certo número de princípios biológicos fun­damentais. Já analisamos pormenorizadamente como os pri­mitivos hábitos de apanhar e comer frutas se transformaram em caça às presas segundo moldes cooperativos. Vimos então as várias mudanças básicas introduzidas na rotina alimentar. A procura de comida passou a ser mais complicada e cuida­dosamente organizada. O instinto de matar a presa teve de se tornar parcialmente independente do instinto de comer. Começou-se a transportar os alimentos para uma habitação fixa, onde eram consumidos. Teve-se que dar maior atenção à preparação da comida. As refeições tornaram-se mais volu­mosas e mais intervaladas. A alimentação passou a incluir uma quantidade de carne muito mais elevada. Passou-se a arma­zenar e a repartir a comida. Os machos passaram a encarre­gar-se de obter alimentos para as respectivas unidades fami­liares. As atividades de defecação precisaram ser controladas e modificadas.

Todas essas transformações foram feitas no decurso de um longo espaço de tempo e é muito significativo que ainda as respeitemos fielmente, apesar dos grandes progressos tecno­lógicos dos últimos anos. Diria-se que não se trata de meras invenções culturais, visto que não se modificam segundo os caprichos da moda. A julgar pelo nosso comportamento atual, devem ter-se tornado, de alguma forma, características bio­lógicas muito enraizadas na nossa espécie.

Como já mencionamos, o aperfeiçoamento das técnicas de colheita de alimentos realizado através da agricultura moderna alijou a maioria dos machos adultos das nossas sociedades de qualquer função caçadora. Essa falta foi compensada pelo hábito de ir para o "trabalho". O trabalho substituiu a caça, mas conservou muitas das suas características fundamentais. Implica deslocação regular entre a habitação e o "local de caça". Trata-se essencialmente de uma atividade masculina, proporcionando oportunidade para interação entre machos e para atividades em grupo. Acarreta riscos e planificação estra­tégica. O pseudocaçador fala em "caçar os clientes", em fazer uma "incursão na bolsa" ou "uma campanha no interior". Torna-se implacável nos negócios. Chega mesmo a dizer que leva "o pão para casa".

Quando o pseudocaçador descansa, vai para "clubes" ex­clusivamente reservados a machos, onde as fêmeas não têm licença de entrar. Os machos mais novos têm tendência para formar bandos exclusivamente masculinos, muitas vezes de­dicados à "rapina". Em todos esses tipos de organização, desde as sociedades eruditas aos clubes sociais, às irmandades, aos sindicatos, aos grupos esportivos, às maçonarias, às sociedades secretas, aos bandos de adolescentes, se mantém um forte sentimento emocional de "união" masculina. Os membros de cada grupo estão ligados por uma fortíssima lealdade. Usam emblemas, uniformes e outros rótulos de identificação. Man­têm invariavelmente cerimônias de iniciação para os novos membros. Não se deve confundir a unissexualidade desses gru­pos com homossexualidade. Basicamente, os grupos não têm nada que ver com o sexo. Todos eles se preocupam sobretudo com a união entre machos que já existia nos primitivos grupos de caçadores cooperantes. O importante papel que esses grupos desempenham na vida dos machos adultos revela a persistên­cia dos instintos básicos ancestrais. Se assim não fosse, as atividades promovidas poderiam ser executadas sem segregação e sem rituais rígidos, e, inclusive, muitas delas caberiam na esfera das unidades familiares. As fêmeas ressentem-se muitas vezes quando os respectivos machos saem para se "encontrar com os amigos", chegando a reagir como se isso representasse deslealdade familiar. Mas fazem muito mal. Porque se trata apenas da versão moderna da tendência milenar da espécie para formar grupos de machos caçadores. Essa tendência do macaco pelado é tão básica como a tendência para ligações entre machos e fêmeas, e ambas evoluíram paralelamente. E persistirá, pelo menos até se dar uma nova mudança radical na nossa constituição genética.

Embora hoje o trabalho tenha em grande parte substituído a caça, não eliminou completamente as formas mais primitivas de expressão desse instinto básico. Mesmo quando não existem justificações de ordem econômica para se participar na perse­guição das presas animais, essa atividade mantém-se sob for­mas muito variadas. A caça às feras, a caça ao veado, a caça à raposa, as batidas, a falcoaria, a caça às rolas, a pesca, o tiro aos pombos, o. jogo das crianças, etc, são algumas das mani­festações contemporâneas do velho instinto caçador.

Tem-se dito que a verdadeira motivação dessas atividades modernas se relaciona mais com a derrota do rival do que com o abatimento da presa; que a criatura em fuga desesperada re­presenta, para cada um de nós, o membro da nossa própria es­pécie que mais odiamos e que gostaríamos muito de ver nesses mesmos apuros. É certo que há alguma verdade nessa hipótese, pelo menos para algumas pessoas. Mas, quando se encara o conjunto dessas atividades, é evidente que a explica­ção é muito incompleta. A essência da "caça esportiva" consiste em dar à presa uma razoável possibilidade de escapar. (Cabe perguntar se daríamos a mesma oportunidade à presa no caso de a encararmos como mero substituto do rival mais odiado.) Todo o desenrolar da caça esportiva implica um grau deliberado de ineficácia, uma desvantagem auto-imposta, da parte dos caçadores. Estes podiam muito bem utilizar metra­lhadoras, ou outras armas mais perfeitas, mas, nesse caso, fariam "trapaça" no jogo da caça. O mais importante de tudo é o desafio, e a recompensa depende sobretudo das dificulda­des de perseguição e das manobras engenhosas a que se tem de recorrer.

Um dos aspectos fundamentais da caça é o seu extraordi­nário caráter de jogo, pelo que não é nada surpreendente que o próprio jogo de azar, sob as inúmeras formas estilizadas atuais, tenha para nós tantos atrativos. Tal como a caça primi­tiva e a caça esportiva, o jogo é essencialmente uma atividade masculina, e rodeia-se de regras sociais e de ritos que se cumprem muito à risca.

Se examinarmos a nossa estrutura social, verificaremos que a caça esportiva e o jogo são mais praticados pelas classes superiores e inferiores do que pela classe média. Explica-se o fato muito bem se aceitamos que aquelas atividades expri­mem o nosso instinto básico de caçadores. Já disse que o trabalho passou a ser o principal substituto da caça primitiva, mas é preciso não esquecer que ele beneficia sobretudo a clas­se média. Em regra, a natureza do trabalho de um macho das classes inferiores não satisfaz convenientemente as exi­gências do seu instinto caçador. O trabalho é demasiadamente repetitivo e previsível. Faltam-lhe elementos de desafio, o acaso e o risco tão importantes para o macho caçador. Por esse mo­tivo, os machos das classes inferiores partilham com os machos das classes superiores (que não trabalham intensamente) uma maior necessidade de exprimir os instintos caçadores. Por outro lado, os machos da classe média têm um trabalho cuja natureza preenche muito melhor o papel de substituto da caça.

Deixemos a caça e abordemos o ato seguinte no processo geral da alimentação, isto é, o momento da matança. Esse elemento pode encontrar certa expressão nas atividades substi­tutivas do trabalho, da caça esportiva e do jogo. Na caça esportiva, o ato de matar ainda se mantém na sua forma ori­ginal, enquanto no trabalho e no jogo este ato é substituído por momentos de triunfo simbólico, desprovidos de violência física. Por conseguinte, a vontade de matar a presa está bastante mo­dificada na vida atual. Continua, no entanto, a manifestar-se com uma regularidade assustadora nas atividades brincalhonas (que não são tão brincalhonas assim) dos rapazes. No mundo dos adultos, a vontade de matar é culturalmente submetida a uma poderosa supressão.

Essa supressão deixa no entanto de se exercer (até certo ponto) em duas exceções clássicas. A primeira é a caça espor­tiva, como já mencionamos. A segunda é o espetáculo das touradas. Embora sejam abatidos diariamente nos matadouros muitos milhões de animais domésticos, esta matança faz-se sem a presença do público. Passa-se o contrário nas touradas, onde se reúnem grandes multidões que as assistem e participam por procuração dos atos de uma violenta matança da presa.

Dentro dos limites formais dos esportes sangrentos, essas atividades continuam a ser autorizadas, apesar de alguns protestos. Fora desses casos, são proibidas e castigadas todas as formas de crueldade contra animais. Isso nem sempre foi assim. Há alguns séculos, a tortura e a matança das "presas" (incluin­do uma grande variedade de espécies animais, com predomínio de macacos pelados) constituíam um divertimento público na Inglaterra e em muitos outros países. Reconheceu-se depois (não faz muito tempo) que a participação em tais manifesta­ções de violência é suscetível de embotar a sensibilidade dos in­divíduos em relação a todas as formas de derramamento de sangue. Constitui por isso uma fonte potencial de perigo para as nossas sociedades complexas e aglomeradas, onde as restri­ções territoriais e dominadoras podem atingir uma intensidade quase insuportável, a ponto de poderem explodir subitamente através de uma onda de agressão recalcada, com uma selvageria absolutamente anormal...... Continua

giovedì 20 settembre 2007

Roma

Hoje apos 15 anos voltei a asistir um jogo da Roma no Estadio Olimpico.
Foi muito bom.

sabato 15 settembre 2007

Thomas Myladoor


A Estação Termini fica no "Quartiere Esquilino" bem no centro de Roma.
E um bairro atípico, cheio de empregados, bandidos, turistas, hotes e lojinhas de estrangeiros para estrangeiros.
Devem passar nestas tumultuadas estradas quase um milhão de pessoas por dia, mais carros e om-nibus è um verdadeiro caos.
As estradas são sempre sujas e os cestos do lixos são sempre cheios o aspecto das estradas è terrível.
Cada um de nos em uma situação como esta fica mais nervoso, agressivo e meno respeitoso da ordem e da limpeza.
Mas existem,graças a Deus, pessoas diferentes uma destas com certeza è o Sr Myladoor.
Sr Myladoor chegou em Roma no final dos anos 70 recém formado em Ciências biológicas chegou quando os estrangeiros que vinham nesta cidade eram filhos de famílias de classe alta atrás de novas experiencias e não como hoje pobre coitados fugindo de situações terríveis procurando simplesmente sobreviver.
Thomas Myladoor acabou comprando um Restaurante na Via Dei Serpenti aonde oferece a comida tipica Indiana e do lado abriu também uma lojinha aonde se vendem livros de cozinha e especiarias tipicas e a pouco tempo decidiu acabar com a sujeira que manda nas redondezas do seu Restaurante, com a ajuda de 4 sponsor implantou uma pequena empresa de limpeza formada da trés pessoas que passa o dia limpando as estradas publicas (Vie, LA Marmora, Ricasoli, Principe Amedeo, Cairoli e também a enorme Piazza Vittorio).
Uma atitude que vá completamente na contra mão respeito as lojicas cego egoísticas da nossa sociedade moderna.
Explica Thomas que pela sua cultura a sujeira "CHELI" è a mesma coisa do ódio "VERUPLI" e as duas se multiplicam rendendo a vida insignificante e misera e que através de um simples exemplo se pode inverter qualquer situação, limpar significa não odiar.
Através o seu bom exemplo um outro comerciante comprou de tasca própria dois cestos do lixo em aço e outros estão limpando pessoalmente as redondezas dos pro-pios comércios.
Thomas ama dizer "Se não pode fazer uma coisa porque nê falas? Se pode fazer-la porque nê falas? Faça !!!"
Pensamos e aprendemos.

Ajudamos quem ajuda

ABRIGO PROJETO RESTAURAR


Eu fiz parte deste projeto, tenho vergonha em dizer que sou um daqueles que se perderam na estrada. Poderia ter renunciado a uma Pizza por mes e nao ter saido desta linda realidade.
Peço desculpa para o Jonas e perdão para Deus.
guido


Entrevista Projeto Restaurar - com Jonas Santana

Por: PIB - Pr. Paulo Solonca

Em: 2007-05-31

O Projeto Restaurar é uma organização sem fins lucrativos que cuida em tempo integral de órfãos, crianças abandonadas ou vítimas de abusos. Conheça através desta entrevista com Jonas Santana, um pouco mais das atividades e funcionamento deste projeto. Leia, integre-se e participe!!

1 - O que é o Projeto Restaurar?

É uma Associação sem fins econômicos, devidamente registrada junto aos órgãos públicos, que tem por objetivo principal a instalação e manutenção de um Abrigo para crianças vítimas de abusos e abandonos, com tratamento de excelência, diferenciando-se, por isso, do que há em nosso estado. À parte deste objetivo, a associação dispõe-se a instituir outras obras sociais, sempre vinculando o mérito a nosso Senhor Jesus Cristo que, com ELE, tudo nos deu, evangelizando os alcançados pelos projetos sociais.

2 - Como nasceu o Projeto?

O Projeto nasceu de uma afeição indescritível existente em meu coração e no coração da Cleide, por crianças, sobretudo aquelas menos favorecidas. Nasceu do amor de Jesus Cristo por nós e consequentemente do sonho que nasceu em nossos corações acerca desse trabalho. O grupo de discipulado foi o nascedouro dos primeiros apoios e adesões à idéia;

3 - Como ele se mantém?

O Projeto se mantém com doações voluntárias de amigos e irmãos em Cristo e de contribuições obrigatórias dos sócios efetivos. Hoje somos em apenas 09 sócios efetivos (Jonas S. Pereira, Paulo S. Pereira, Marcos S. Pereira, Eleonora S. Pereira, Cleide da Silva S. Pereira, Kelly Passos, Helmuth Nass, Claudia Nass, Marelice R. C. Mazzaroppi), muitos dos que iniciaram conosco já deixaram o Projeto, como era esperado. Atualmente, somos ajudados pelo núcleo vida da PIB que está fornecendo as 22 cestas básicas que são distribuídas mensalmente a famílias carentes de Fpolis e São José.




4 - Como vocês estão fazendo para que o projeto seja conhecido?

A atual Diretoria é composta por Jonas Santana Pereira (Presidente), Marelice Ricoy Caron Mazzaroppi (Vice-Presidente), Cleide da Silva Santana Pereira (Diretora Geral), Eleonora Santana Pereira (Secretária), Kelly Passos Silveira (Tesoureira);

5 - Quem pode ser colaborador e como as pessoas podem ajudar ?

Para dar conhecimento do projeto nós contamos principalmente com os sócios efetivos, para que convidem outras pessoas idôneas e da mesma profissão de fé, para compor o grupo, percebe-se que não tem sido eficaz. Estamos com processo de reconhecimento de utilidade pública municipal na Câmara Municipal da Capital, em andamento. É difícil divulgar uma obra social que está restrita ao atendimento de 11 famílias carentes, quando o objetivo que é o abrigo das crianças ainda não está disponível. Tentamos comprar um terreno em frente minha casa, mas a Prefeitura não deu viabilidade para construir uma casa-lar ali, porque é área residencial (COMPLETO ABSURDO).

6 - Como os membros da PIB podem colaborar?

Qualquer pessoa pode ser sócio contribuinte, mas sócio efetivo, com direito a voto, somente para pessoas que comunguem e professem publicamente a fé que abraçamos em JESUS CRISTO.

7 - Quais as maiores dificuldades que o o Projeto tem enfrentado?

Hoje nós precisamos é comprar o terreno. Poderíamos pedir mais alimentos e aumentar o número de famílias carentes atendidas, mas estaríamos nos afastando de nosso principal objetivo. Precisamos contribuição em dinheiro, ou um terreno. Nossa despesa atual é R$ 0,00, pois até o telefone nós desligamos e estamos utilizando o nosso residencial, para economizar.

8 - Quais as próximas ações?

Nossa maior dificuldade é a cegueira dos cristãos que nos rodeiam, não porque não compram nosso sonho ou não comungam de nossas idéias, mas porque nada sentem com relação aos necessitados, parecem congelados totalmente. Materialmente falando, se tivéssemos um terreno onde construir o abrigo, creio que poderíamos bancar a construção do mesmo e buscar mantenedores. Particularmente, informo a você, que, com todo esforço, pequenos brechós, apoio dos meus irmãos Paulo e Marcos, de alguns outros amigos, temos em caixa R$ 80.000,00, mas isso é insuficiente para adquirir o terreno. Outra dificuldade é a falta de compromisso daqueles que outrora associaram-se, voluntariamente, a nós, pois não contribuíam como poderiam, não se dispunham a visitar um único pobre e, ainda, não oravam pela obra. Eu confrontei a todos, em muitas reuniões e tiveram que admitir que nem sequer oravam pelo Projeto, isso é incrível. Hoje somos em menor número, mas acho que em melhor qualidade.

9 - Quais os sonhos ainda não realizados?

Com relação às próximas obras do Projeto, quero fixar-me na instalação do abrigo de crianças;

10 - Quase são seus pedidos de Oração?

Nosso sonho é abrigar as crianças e ensiná-las no caminho do evangelho de JESUS CRISTO, o único bem que alguém pode ter e satisfazer-se com ELE;

11 - Poderia nos fornecer os telefones de contato, e-mail e local de coleta de doações?

Pedimos que DEUS levante pessoas que amem outras pessoas e juntem-se a nós para podermos construir e colocar a funcionar o abrigo das crianças. Muitos poderão arrazoar que há abrigos bastantes em Santa Catarina mas, na verdade, há carência de vagas e também não há um abrigo que trate a criança com a excelência que temos em mente e no coração, sobretudo na questão do ensino da mensagem de JESUS CRISTO;

12 - As doações podem ser efetuadas através de depósito bancário? Qual o número da Conta, agência e Banco?

Telefone é o de minha residência 3733-8222, ou meu celular 8403-1588, conta do APR é no Banco do Brasil, agência 1808-2, conta 15915-8;

venerdì 14 settembre 2007

Um retrato profético do homem dos últimos dias

Um retrato profético do homem dos últimos dias

Por: Pastor Paulo Solonca

Em: 2007-09-14

2 Tm 3 : 1-5 “ . . . Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”

Quando Deus criou o homem Ele o fez perfeito, segundo a sua própria imagem e semelhança. O pecado lá no Éden afetou o caráter de todo ser humano. A partir dali, percebe-se um processo onde o homem foi-se corrompendo.

A profecia bíblica aponta para a chegada de tempos difíceis, problemáticos, trabalhosos, tempos perigosos. Eles seriam provocados pela degeneração do caráter do homem. Veja a descrição profética do homem nos últimos dias:

1. Os homens seriam egoístas. Na língua original “filautos” = amantes de si mesmos; aquele que trata só dos seus interesses. Aquele que não abre mão de suas comodidades; O egoísmo é a prática de um amor excessivo ao bem próprio, sem consideração aos interesses alheios. É também um exclusivismo que faz uma pessoa referir tudo a si próprio. O egoísta vive se orgulhando do que tem, do que fez ou de seu status . Ele é presunçoso. Ele é muquirana, mão fechada. Dificilmente põe a mão no bolso para ajudar alguém. Tem dificuldade de repartir com os outros. Tem fixação por ajuntar cada vez mais só para si mesmo.

2. Os homens seriam avarentos = No grego em que foi escrito o Novo Testamento o termo é “philarguros” = literalmente amante da prata. Pessoa excessivamente apegada ao dinheiro, fominha, mesquinho, miserável, pão-duro,

3. Os homens seriam jactanciosos = Cheio de vaidade, ostentação. Jactancioso é aquele que se gaba. É conhecido por arrogância e por sua altivez. Vive fazendo elogios a si mesmo e chamando à atenção sobre suas qualidades.

4. Os homens seriam Arrogantes = “huperephanos” = Altivos, soberbos, orgulhosos , Insolentes, atrevidos . Arrogante é aquele que é ofensivamente desrespeitosos em atos ou palavras. Ele vive fazendo desaforos. Normalmente são grosseiros, malcriados, inconvenientes e provocativos.

5. Os homens seriam Blasfemadores = “blasphemos” . Aquele que é conhecido por ser um difamador e, abusado, que usa de palavras que ultrajam aquilo que é divino ou sagrado. Blasfemadores adoram acabar com a fama e a reputação de alguém ou de alguma causa, ou de uma instituição.

6. Os homens seriam Desobedientes = grego “apeithes” = des + obedecer. Hábito, ou disposição para a insubmissão. Não acatam ordens, aqueles que tem prazer em fazer o errado.

7. Os homens seriam Ingratos = grego “acharistos”. Ingrato é aquele que não reconhece os benefícios que recebeu; desagradecido.

8. Os homens seriam Irreverentes = grego “anosios” = Aqueles que gostam de profanar, incrédulo, mau. São aqueles que tratam com irreverência as coisas sagradas. Aqueles que ofendem, injuriam, afrontam. Aqueles que transgridem, que tem prazer em violar, infringir uma norma, uma regra, um princípio sagrado. São aqueles que maculam, mancham, desonram as coisas de Deus.

9. Os homens seriam Desafeiçoados = Do termo grego “astorgos” = Pessoas sem sentimento, desumanos, insociáveis. São aqueles que perderam a afeição.

10. Os homens seriam Implacáveis = Do termo grego“aspondos” Pessoa que não se pode aplacar ou abrandar: Que não perdoa. É insensível: inexorável. São aqueles que dificilmente abrem mão de suas exigências. São insensíveis a pedidos de misericórdia.

11. Os homens seriam caluniadores = “diabolos”. Aqueles que difamam, fazendo acusações falsas. São aqueles que se opõe à causa de Deus. Aqueles que são usados por Satanás para afetar a integridade dos filhos de Deus.

12. Os homens seriam Sem domínio de si = Do grego “akrates” = incontinentes, sem autocontrole, intemperantes. Pessoas que não consegues refrear os seus instintos, seus apetites e seus prazeres. Aqueles que não conseguem ser fieis, nem moderados.

13. Os homens seriam cruéis = “anemeros” = Aqueles que são ferozes, selvagens, que se comprazem em fazer mal, em atormentar ou prejudicar. São cruéis, duros, insensíveis, desumanos, tiranos.

14. Os homens seriam inimigos do bem = “aphilagathos”. Não amigos do bem. Em outras palavras, aquele que tem prazer em fazer o que é mau. São aqueles que são considerados insensíveis à dor ou a condição dos outros. São sádicos que se deleitam em fazer sofrer a outrem; São maus, cruéis, tiranos.

15. Os homens seriam traidores = Do termo grego “prodotes”. Aqueles que são infiéis, que gostam de enganar. Apreciam fazer denuncias. São delatores.

16. Os homens seriam atrevidos = “propetes”. Termo usado pelos gregos para se referir aos insolentes, aos grosseiros, aos petulantes.

17. Os homens seriam enfatuados = “tuphoo” = O termo se refere àquele que tinha uma atitude de arrogância, de presunção. Era aquele que era cheio de si, vaidoso.

18. Os homens seriam Amigos dos prazeres = “philedonos”= Aquele que é fissurado em divertimentos. Aquele que acalenta desejo intenso de bens ou gozos materiais. São aqueles que desenvolvem “taras” sexuais, vontade incontrolável de fazer uso de bebidas fortes e drogas.

19. Os homens teriam apenas forma de piedade. São aqueles que tentam enganar aos outros com seus cosméticos de religiosidade e de bondade.

A Bíblia nos exorta a fugir destas pessoas. O verbo fugir nos originais em que foram escritos tem a conotação de: dar as costas, evitar, evadir-se, retirar-se apressadamente, para escapar de alguém ou de algum perigo. Só devíamos nos aproximar para evangelizá-los. Fora disto: distância. São pessoas perigosas e danosas.

Você reparou bem no texto bíblico que citamos no início deste artigo? Estes escritos tem aproximadamente 2.000 anos. Foram profecias que procuravam descrever como seria o homem no final dos tempos. Não é verdade que os homens dos nossos dias tem exatamente a descrição profética da palavra de Deus? Veja a violência, as guerras, a injustiça, a indústria dos prazeres, o narcotráfico, a maldade crescente dos marginais, a pedofilia, a prostituição, a corrupção, a falta de reverência, a desobediência, anarquia, a manipulação das pessoas.

Além disso seria bom recordar as profecias dadas pelo próprio Jesus Cristo. Em Mateus 24 o Senhor Jesus dá algumas características que antecederiam a sua volta para a Terra.

Mateus 24:1- Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo.

2- Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.

3 - No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século.

4 – E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane.

5 - Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.

6 - E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.

7 - Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares;

8 - porém tudo isto é o princípio das dores.

9 - Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome.

10 - Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros;

11 - levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.

12 - E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.

13 - Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.

14 - E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.

15 - Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda),

16 - então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes;

17- quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa;

18 - e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa.

19 - Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!

20 - Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado;

21 - porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.

22 - Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.

23 -Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis;

24 - porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.

25 - Vede que vo-lo tenho predito.

26 - Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis.

27 - Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.

28 - Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres.

29 - Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.

30 - Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.

31 - E ele enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.

32 - Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão.

33 - Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas.

Prezado leitor, será que as Tsunamis, os furacões, os terremotos, as recentes e crescentes guerras e rumores de guerras, sinais no céu, o surgimento de falsos mestres no meio da Igreja de Jesus e mesmo fora dela não lhe dizem nada?

Basta ler a Bíblia com cuidado para perceber que estamos muito perto da volta de Jesus Cristo. Você está pronto para se encontrar com Ele? Como é que você tem vivido ultimamente? Concluo este artigo citando a advertência do próprio Jesus sobre a sua volta e como ela é eminente:

Lucas 17: 20 - Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência.

21 - Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.

22 - A seguir, dirigiu-se aos discípulos: Virá o tempo em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem e não o vereis.

23 - E vos dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Não vades nem os sigais;

24 - porque assim como o relâmpago, fuzilando, brilha de uma à outra extremidade do céu, assim será, no seu dia, o Filho do Homem.

25 - Mas importa que primeiro ele padeça muitas coisas e seja rejeitado por esta geração.

26 - Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem:

27 - comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos.

28 - O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam;

29 - mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos.

30 - Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar.

mercoledì 12 settembre 2007

Desmond Morris O macaco nu (trecho)

Capítulo V

AGRESSÃO

Para compreendermos a natureza dos nossos instintos agres­sivos, temos de encará-los segundo a nossa origem animal. A nossa espécie está atualmente tão preocupada com a violên­cia e com a destruição em massa, que somos capazes de perder objetividade ao discutir esse assunto. Ê um fato comprovado que os intelectuais mais sensatos se tornam muitas vezes vio­lentamente agressivos quando discutem a necessidade urgente de suprimir a agressão. O fato não surpreende. Para dizer as coisas de uma maneira delicada, atravessamos uma grande confusão, e é muito possível que no fim deste século tenha­mos acabado por nos exterminar completamente. A única con­solação que nos resta será a de que a nossa espécie conseguiu se manter durante um período excitante. Embora este não te­nha sido longo, em termos biológicos, foi sem dúvida um pe­ríodo espantosamente cheio de acontecimentos. Mas, antes de examinarmos os nossos bizarros aperfeiçoamentos no ata­que e na defesa, temos de examinar a natureza básica da vio­lência no mundo dos animais, onde não há lanças, nem espin­gardas, nem bombas.

Os animais lutam entre si por uma das duas seguintes e boas razões: ou para estabelecer domínio numa hierarquia social, ou para estabelecer os respectivos direitos territoriais em determinado terreno. Algumas espécies são puramente hierár­quicas, sem territórios fixos. Outras são puramente territoriais, sem problemas hierárquicos. Outras mantêm hierarquias nos seus territórios e têm de encarar ambas as formas de agressão. Pertencemos ao último grupo: temos os dois problemas. Como primatas que somos, já tínhamos o sistema hierárquico às costas. Este é, de fato, o modo de vida básico entre os prima-tas. O grupo passa a vida a deslocar-se, e só raramente se fixa durante bastante tempo num território. Podem surgir conflitos entre grupos, mas sempre fracamente organizados, esporádicos e relativamente pouco importantes para a vida do macaco co­mum. A "ordem das bicadas" (assim chamada porque foi ini­cialmente discutida a respeito dos galos, que dominam o gali­nheiro e chamam à ordem os recalcitrantes por meio de bicadas) tem, pelo contrário, significado vital no dia-a-dia — e mesmo no hora-a-hora — dos macacos. Existe uma rígida hierarquia socialmente estabelecida entre quase todas as espécies de maca­cos e símios, com um macho dominante encarregado do grupo, e os outros alinhados sob ele, segundo graus de subordina­ção variados. Quando o chefe se torna demasiadamente velho ou fraco para dominar, é derrubado por um macho mais novo e mais forte, que passa a assumir a chefia do grupo. {Em al­guns casos, o usurpador adquire mesmo um manto simbólico, formado por uma capa de longos pêlos.) Como o bando se mantém sempre junto, o papel do chefe despótico é permanen­temente eficaz. Mas, apesar disso, ele é invariavelmente o ma­caco mais polido, mais elegante e mais sexy de toda a comuni­dade.

Nem todas as espécies primatas têm uma organização so­cial violentamente ditatorial. Existe quase sempre um tirano, mas este é muitas vezes benevolente e bastante tolerante, como acontece por exemplo entre os fortíssimos gorilas. O chefe dis­tribui as fêmeas, entre os machos inferiores, é generoso à hora da comida e só se impõe quando surge inesperadamente algu­ma coisa que não pode ser partilhada, quando há sinais de re­volta, ou quando os membros mais fracos começam a lutar desregradamente.-Continua.............

Maurizio mi Segnala :-)

In Inghilterra una guida elenca 100 modi per spendere il meno possibile

Vita al risparmio: miele come dopobarba

Nel libricino ci sono le indicazioni per condurre una vita quotidiana parsimoniosa ed ecologia: mai fare la spesa quando si ha fame


LONDRA (Gran Bretagna) - La buccia di banana? Perfetta per lucidare le scarpe di pelle. Il dentifricio? Meglio il bicarbonato di sodio o una soluzione di soda e sale. Questi e altri 98 consigli sono finiti nella nuova “Penny Pincher’s Book Revisited”, la guida per i risparmiatori incalliti del XXI secolo, scritta a quattro mani da John e Irma Mustoe. Nel libricino, in vendita in Inghilterra dal 20 settembre a 7,99 sterline (meno di 12 euro) e di cui il “Daily Mirror” ha fornito un’ampia anticipazione, sono elencati i 100 consigli utili per vivere bene senza spendere una fortuna, anche se i due autori sostengono che molti dei suggerimenti proposti servano pure a salvare il pianeta, puntando all’eliminazione degli sprechi. Per la verità, molte delle indicazioni “taglia budget” sono dettate perlopiù dal buon senso, come ad esempio: mai andare a fare la spesa a stomaco vuoto per non farsi condizionare dalla fame e riempire il carrello di cose spesso inutili e costose; lavarsi le mani con l’acqua fredda anziché calda per risparmiare denaro ed energia; o conservare il pane nel frigorifero per farlo durare di più (meglio se già affettato, così ci mette un attimo a scongelarsi).

COLLANT IN FREEZER E CANDELE IN FRIGORIFERO - Se volete provare anche voi a seguire le indicazioni dei Mustoe, eccovi un condensato di questa guida al risparmio consapevole, con i 20 consigli più curiosi:
1) Tenete i collant in freezer la notte: dureranno di più. E infilateli usando guanti di cotone per non smagliarli.

2) Conservate le candele nel frigorifero: bruceranno più a lungo.

3) Dimenticate le gomme alla nicotina: se volete davvero smettere di fumare, masticate cera d’api.

4) Non gettate via il vostro vecchio cappello ma datelo agli uccellini che ci faranno il loro nido.

5) Tagliate dei vecchi tappeti e usateli come zerbino.

6) Usate grucce da cappotti come spiedini per il barbecue.

7) Mettete un foglio di alluminio dietro al calorifero per riflettere il calore

8) Non gettate il vostro vecchio spazzolino, ma usatelo come spazzola per le scarpe.

9) Leggete attentamente le date di scadenza dei cibi per non buttare via nulla

10) Allungate il caffè con fagioli di soia tostati o radici di cicoria

11) Per un collutorio economico, mescolate un cucchiaio da tavola di aceto con dell’acqua

12) Usate della lozione per bambini come struccante. In alternativa, una pappetta formata da olio, maionese, yogurt, uovo, cetriolo schiacciato e pomodoro

13) Il miele è perfetto per calmare la pelle irritata dal rasoio

14) Sale, farina e acqua danno una colla fantastica, mentre l’albume dell’uomo dà una colla ideale per la carta

15) Usate calze o collant come colini

16) Il sale è uno straordinario diserbante.

17) Se fumate, coltivatevi da soli il tabacco: con il clima inglese, cresce che è una meraviglia.

18) Se avete un prurito anale fateve da ‘nder culo risparmierete sulle creme .

19) La boule dell’acqua calda è più economica della coperta termica.

20) Potete sostituire il fard con il lucidalabbra. Unica accortezza: usatene poco!

martedì 11 settembre 2007

Cara Fraco na Area


Meus amigos,acabou o verão aki na Ialia e voltei a trabalhar o tempo inteiro, saio de casa as 7.00 e nao volto antes das 21.00.
Asim vai sobrar pouco tempo para incomodar as vossas caixas de emailes e também para postar materias aki, vou tentar fazer o maximo, que no meu caso è desesperadamente pouco.
guido

lunedì 10 settembre 2007

Crianças-soldados no Brasil

Brasil, um caso particular

Entre várias informações, é necessário destacar que, pela primeira vez, a problemática das crianças e jovens em violência armada organizada no Rio de Janeiro, Brasil, figura em um documento de natureza internacional.

Ilona Szabó de Carvalho, representante da Coalizão, através da Coav (sigla em inglês para Crianças e Jovens em Violência Armada Organizada), afirma que, ao ser reconhecido, o problema enfrentado pelas crianças relacionadas ao tráfico de drogas ganha uma dimensão maior e um outro tratamento.

"A situação das crianças em violência armada no Rio de Janeiro é muito semelhante às condições de guerra, que são as piores condições. Essa é a primeira vez que se reconhece, num documento internacional, essa questão, o que sem dúvida é um avanço para todos que trabalhamos na área", afirmou Ilona.

Um estudo elaborado pelo coordenador da Coav, Luke Thomas Dowdney, estima que 50% das pessoas que compõem as facções, que caracterizam o sistema do tráfico, têm menos de 18 anos. Uma realidade na qual a participação no crime começa muito cedo, aos 10 ou 11 anos de idade e se estende até a fase jovem e adulta.

Assim como em situações de guerra, as crianças brasileiras recebem atribuições específicas dentro da violência armada. "No Brasil, o recrutamento e a utilização de crianças por facções urbanas de narcotraficantes teriam grandes semelhanças com as práticas seguidas nesse sentido pro grupos de oposição armada", afirma o Informe, ressaltando que, no período 2001-2004, se calculava que, pelo menos, que 5.000 crianças teriam participação na violência armada organizada no Rio de Janeiro.



Elizabeth Bishop é uma das maiores poetas americanas dos últimos cem anos. Entre muitos detalhes fascinantes da sua vida está o fato que ela viveu no Brasil por muitos anos, e aqui produziu poemas que são considerados obras primas. Bishop viu, com os olhos de quem acaba de chegar, e de quem tem um investimento humano no que vê, e produziu poemas cheios de compaixão, perplexidade, e amor pelas coisas e pessoas que conheceu no Brasil. Mas, acima de tudo, produziu poemas de qualidade. Aqui coloco um de seus poemas escritos quando morou no Rio de Janeiro, “The Burglar of Babylon” (“O ladrão da Babilônia”), que aparece no livro “Questions of Travels,” publicado em 1965.[1]

Nos lindos morros verdes do Rio

Cresce uma mancha assustadora:

Os pobres que vêm ao Rio

E não podem mais voltar pra casa.

Nos morros um milhão de pessoas,

Um milhão de pardais, fazem seu ninho,

Como uma confusa migração

Que não tem luz nem descanso,

Construindo seus ninhos, ou casas,

Feitos de nada, nada, ou de ar,

Você pensaria que um sopro os destruiria,

Eles pousam tão precários no morro.

Mas eles se agarram e se espalham como musgo,

E as pessoas continuam vindo, e vindo.

Tem um morro chamado Galinha,

E um chamado Catacumba;

Tem o morro da Querosene,

E o morro do Esqueleto,

E o morro do Espanto

E o morro da Babilônia.

Micuçú era ladrão e assassino,

Um inimigo da sociedade,

Ele tinha escapado três vezes

Da pior penitenciária.

Eles não sabiam quantos ele tinha morto

(embora digam que nunca violentou),

Ele feriu dois policiais

Esta última vez que escapou.

Eles disseram, “Ele vai ver sua tia,

Que o criou como um filho,

Ela tem uma lojinha

No morro da Babilônia.”

Ele foi, sim, direto, procurar a tia,

E ele tomou sua última cerveja.

Ele lhe disse, “Os soltados estão chegando,

Eu tenho que desaparecer.”

“Eles me deram noventa anos.

Quem quer tanto tempo viver?

Eu prefiro noventa horas

No morro da Babilônia.

“Não diga a ninguém que você me viu.

Eu vou correr enquanto puder.

Você foi boa para mim, eu amo você,

Mas eu sou um condenado a morrer.”

Ao sair, ele encontrou uma mulata,

Levando água na cabeça,

“Se você disser que me viu,

Você está morta, minha filha.”

Existem cavernas lá no alto, esconderijos,

E um velho forte, caindo aos pedaços.

Antes, se vigiavam os franceses

Lá do morro da Babilônia.

Abaixo dele estava o oceano

Que chegava até o céu,

Plano como uma parede, e nele,

Se viam os navios cargueiros, passando,

Ou subindo a parede, subindo

Até que cada um parecia uma mosca,

E depois caíam e desapareciam;

E ele sabia que ia morrer.

Ele podia ouvir os bodes, Bée! Bée!

E escutava o choro dos bebês;

Pipas trêmulas subiam, lutando contra o vento;

E ele sabia que ia morrer.

Um urubu bateu as asas perto dele

Ele podia ver seu pescoço pelado.

Ele abanou as mãos e gritou,

“Ainda não, meu filho, ainda não!”

Um helicóptero do exército

Veio voando, voando, chegando perto.

Ele podia ver os dois homens dentro,

Mas eles nunca o viram.

Os soldados estavam por todo lado,

Em todas as encostas do morro,

E encostados na linha do céu

Uma fila deles, pequenos e parados.

As crianças olhavam pelas janelas,

E os homens no boteco juravam,

E cuspiam um pouco de cachaça,

Nas frestas do assoalho.

Mas os soldados estavam nervosos,

Mesmo com armas na mão,

E um deles, em pânico,

Atirou num oficial comandante.

Ele o feriu em três lugares;

Os outros tiros foram desgovernados.

O soldado ficou histérico

E chorava como uma criancinha.

O moribundo disse, “Terminem

O trabalho que nos trouxe aqui.”

Ele entregou sua alma a Deus,

E seus filhos ao governador,

Eles correram e trouxeram um padre,

E ele morreu na esperança do céu

- Um homem de Pernambuco,

O caçula de onze irmãos.

Eles queriam parar a busca,

Mas o exército disse, “Não, vão em frente,”

Então os soldados subiram de novo

O morro da Babilônia.

Os ricos em apartamentos

Assistiam com seus binóculos

Enquanto havia luz do sol,

E a noite inteira, debaixo das estrelas,

Micuçú se escondia no capim

Ou se sentava em uma arvorezinha,

Escutando os sons, e olhando

O farol no mar ao longe.

E o farol olhava para ele, também

Até que chegou a manhã.

Ele estava molhado de orvalho, e com fome,

No morro da Babilônia.

O sol amarelo era feio,

Como um ovo cru num prato –

Molhado pelo mar. Ele o amaldiçoou,

Porque ele sabia que ele selava sua sorte.

Ele viu as longas praias brancas

E as pessoas indo nadar,

Com toalhas e sombrinhas de praia,

Mas os soldados o perseguiam.

Longe, lá longe, as pessoas

Eram pontinhos coloridos,

E a cabeça dos que nadavam

Eram cocos flutuantes.

Ele ouviu o vendedor de amendoim

Fazer peep-peep com seu assovio,

E o homem que vende sombrinhas

Sacudindo seu chacoalho de guarda.

As mulheres com cestas de compra

Paravam nas esquinas a conversar,

Depois elas iam para o mercado,

Olhando pra cima ao caminhar.

Os ricos com seus binóculos

Estavam de volta, e muitos

Tinham subido nos telhados,

Entre as antenas de TV.

Era cedo, oito ou oito e meia.

Ele viu um soldado subir,

E olhar direto para ele. Ele atirou,

E errou pela última vez.

Ele podia escutar o soldado resfolegando,

Mas ele nunca chegou perto,

Micuçú procurou abrigo,

Mas acabou levando um tiro, atrás da orelha.

Ele escutou bebês chorando

Longe, longe, dentro de sua cabeça,

E os vira-latas latindo, latindo

E então Micuçú estava morto.

Ele tinha um revólver Taurus

E as roupas do corpo,

Com dois contos nos bolsos,

No morro da Babilônia.

A polícia e a população,

Deram um suspiro de alívio,

Mas detrás do balcão sua tia

Enxugava os olhos com tristeza.

“Nós sempre fomos respeitados.

Minha loja é honesta e limpa.

Eu amava o menino, mas desde bebê

Micuçú era mau.

“Nós sempre fomos respeitados.

Sua irmã tem um emprego.

Nós duas lhe dávamos dinheiro.

Por que ele tinha que roubar?

“Eu o criei pra ser honesto,

Mesmo aqui, na favela da Babilônia.”

Os fregueses tomaram outra,

Todos com cara séria e triste.

Mas um disse ao outro,

Do lado de fora da porta,

“Ele não era lá um grande ladrão,

Foi pego seis vezes – ou mais.”

Esta manhã os soldadinhos

Estão no morro da Babilônia de novo;

Suas cartucheiras e capacetes

Brilham no chuvisqueiro.

Micuçú está enterrado.

Eles estão atrás de outros dois,

Mas eles dizem que não são tão perigosos

Como o pobre Micuçú.

Nos morros verdes do Rio

Cresce uma mancha assustadora:

Os pobres que vêm ao Rio

E não podem mais voltar pra casa.

Tem o morro da Querosene,

E o morro do Esqueleto,

E o morro do Espanto,

E o morro da Babilônia